• Marco Aurélio Teixeira Feitosa;
  • Gabriel Saraiva Dos Santos;
  • Daniel Barboza Sinesio;
  • Wagner Santos Silvares;
  • Fábio De Oliveira Flor;
  • Elder de Oliveira Arruda;
  • Eduardo Luiz Ribeiro Da Silva;
  • Rafael Pereira Miranda;
  • Bruno Almeida da Silva;
  • Danilo Ferreira Lopes;
  • Rodrigo Assunção Dias;
  • Matheus Barros Dos Santos Souza;
  • Diekson Coelho Peres;
  • Reniery Santa Rosa Ulbrich.

Na denúncia, Martins conta que os colegas jogaram gás lacrimogênio e gás de espuma em seu rosto. Além disso, relatou que foi obrigado a tomar café com sal e pimenta, agredido com pauladas e chutes no joelho, no rosto e no estômago.

“Eles colocaram gás nos meus olhos, depois pediram para eu correr ao redor do batalhão cantando uma música vexatória. E depois disso me colocaram para fazer flexão de punho cerrado no asfalto, me deram pauladas na cabeça, no estômago”, contou em entrevista ao G1.

Após as agressões, Martins deu entrada no hospital. Na unidade, ele foi diagnosticado com insuficiência renal, rabdomiólise – ruptura do músculo esquelético, ruptura no menisco, hérnia de disco e lesões lombar e cerebral.

Ele relatou que se inscreveu no curso de patrulhamento tático móvel de 2024 e, em 22 de abril, haveria a apresentação do curso.

“Eu me apresentei às 8h15, juntamente com o turno, e o coordenador já me retirou do turno e disse que se eu não assinasse o requerimento [de desistência] que já estava preenchido, ele iria me tirar, seja por lesão ou trairagem”, lembra.

Martins conta que se recusou várias vezes a assinar a desistência, e só o fez quando começaram as agressões dos policiais.

Danilo Martins é escritor e atleta e costuma compartilhar sua rotina nas redes. Segundo ele, uma fala do tenente sugeriu que a motivação por trás das agressões poderia estar relacionada a isso.

“Ele [tenente] disse que muitas pessoas pediram para ele fazer aquilo e que ele não iria embora sem me desligar”, afirma.

Fonte: iG

Foto: Reprodução