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mar 17 2021

Polícia cumpre mandados contra suspeitos de furtos a chineses no DF, MG e SP

A Polícia Civil de São Paulo realiza  hoje (17) uma operação para prender suspeitos de furtar casas de chineses. A ação ocorre em apoio às equipes de Brasília.

Esta é a 3ª fase da Operação Xangai, que cumpre mandados no Distrito Federal, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Nesta manhã, cinco pessoas foram presas: 2 em Brasília (DF), 2 em Campo Grande (MS) e 1 em São Paulo.

No total, a Polícia Civil de Brasília já prendeu 20 pessoas ligadas à organização criminosa. Todos os presos têm origem no Estado de São Paulo.

Na capital paulista, um mandado de prisão temporária já foi cumprido e outros cinco de busca e apreensão estão sendo executados.

Segundo a polícia, o grupo agia, principalmente, furtando residências de chineses, que têm o costume de guardar grande quantidade de dinheiro em casa. Eles levavam reais, euros e dólares, além de joias e outros objetos de valor.

Os suspeitos contavam com a ajuda de outros chineses, que conheciam os costumes das vítimas. Em janeiro, o grupo levou cerca de R$ 3 milhões de uma residência após fazer um levantamento prévio da vida e rotina dos chineses.

Eles se infiltravam nos condomínios onde as vítimas moram, se passavam por moradores e até por familiares ou amigos. Desse modo, conseguiam invadir as casas e cometer os crimes.

A Operação Xangai é um desdobramento das operações Chengdu e Pequim, ambas deflagradas pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Sediada em São Paulo, a associação criminosa se especializou no ataque a apartamentos de chineses em todo o Brasil. De acordo com a polícia, o grupo atuava desde 2015 e já havia praticado furtos nos estados de São Paulo, Ceará, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais.

As investigações apontaram que os suspeitos invadiram sete apartamentos no Distrito Federal, sendo quatro em Águas Claras, dois no Guará e um em Taguatinga. Ao todo, foram subtraídos mais de R$ 800 mil das vítimas.

Eles usavam veículos alugados na cidade de São Paulo e passavam por parentes dos chineses e entregadores para enganar os porteiros dos prédios. Em seguida, arrombavam as portas dos apartamentos.

Os presos foram indiciados por associação criminosa e furto qualificado.

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