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abr 24 2024

Polícia desarticula tráfico de drogas, armas e apostas clandestinas no Ceará

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A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (FICCO/CE), em ação conjunta com as FICCOs de São Paulo e Santa Catarina, deflagrou a Operação Primma Migratio para desmantelar núcleo gerencial e logístico de organização criminosa de matriz paulista que operava atividades ilícitas no estado do Ceará.

Após dois anos de investigação, foram coletadas evidências de que cúpula dessa organização criminosa migrou parte de sua estrutura gerencial do estado de São Paulo para implantar no Ceará rentáveis atividades clandestinas, como o tráfico de drogas e armas, a exploração de jogos de azar, entre os quais o “Jogo do Bicho”, além da lavagem de dinheiro dessas atividades ilegais em loteria esportiva administrada pela organização criminosa.

Há indícios que apontam que a organização teria movimentado mais de R$ 300 milhões de forma suspeita nos últimos anos, e que parte desses recursos seria empregada na corrupção de servidores públicos. Foi decretada a prisão de dois policiais militares por pertencerem ao núcleo logístico da organização.

Foram cumpridos 22 mandados de prisão preventiva, 36 mandados de busca e apreensão em endereços situados nos estados do Ceará, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além do sequestro de 42 veículos atribuídos aos investigados.

Os mandados foram expedidos pela Vara de Delitos de Organização Criminosa do Ceará e um deles foi inserido na difusão vermelha da Interpol em razão de uma investigada ter mantido residência recente na Argentina.

A ação policial contou ainda com o apoio operacional da Polícia Militar do Ceará.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Ceará (Ficco) é composta pela Polícia Federal (PF), Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE), Polícia Militar do Ceará (PMCE), Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) e Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado do Ceará (SAP).

Fonte/foto;. Ascom/Polícia Federal

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