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abr 04 2019

Preço da cesta básica sobe em todas as capitais; Brasília teve alta expressiva

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O custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em todas as capitais em março de 2019, como mostra o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, feita mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Brasília (11,09%), Florianópolis (7,28%), São Luís (7,26%) e Curitiba (7,20%).

A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 509,11), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 496,33) e Porto Alegre (R$ 479,53). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 382,35) e Aracaju (R$ 385,62).

Em 12 meses, entre março de 2018 e o mesmo mês deste ano, todas as cidades acumularam alta, as mais expressivas em Goiânia (20,25%), Salvador (18,42%) e Brasília (17,39%). Nos primeiros três meses de 2019, todas as cidades mostraram alta acumulada, com destaque para Recife (17,85%), Vitória (17,84%) e Natal (16,87%). A menor alta foi registrada em Porto Alegre (3,19%).

Com base na cesta mais cara que, em março, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em março de 2019, o valor necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.277,04, ou 4,29 vezes o mínimo de R$ 998. Em fevereiro de 2019, o piso necessário correspondeu a R$ 4.052,65, ou 4,06 vezes o mínimo vigente. Já em março de 2018, o valor necessário seria de R$ 3.706,44, ou 3,89 vezes o salário mínimo, que era R$ 954.

 

Entre fevereiro e março de 2019, os preços dos produtos in natura ou semielaborados apresentaram tendência de alta: tomate, batata (pesquisada na Região Centro-Sul), feijão e banana. Já as cotações da carne bovina de primeira e do açúcar tiveram redução média de valor na maior parte das cidades.

O preço médio do feijão subiu em 17 capitais em março de 2019. O tipo carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, só não apresentou aumento em Campo Grande (-10,92%). Destacam-se as elevações em Brasília (102,13%), Belém (26,55%) e São Luís (17,55%). Já o feijão-preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, apresentou elevação de valor entre 6,94%, em Porto Alegre, e 19,84%, em Curitiba. Em 12 meses, o preço médio do grão carioquinha acumulou alta acima de 100%, em todas as capitais: as taxas variaram entre 112,84%, em Aracaju, e 191,44%, em Belém.

As variações acumuladas do tipo preto também foram positivas, mas em patamares menores: entre 37,93%, no Rio de Janeiro, e 69,27%, em Vitória. A redução da área plantada do feijão-carioca na chamada safra das águas e as chuvas intensas diminuíram tanto a disponibilidade quanto a qualidade do grão. No caso do tipo preto, o aumento médio de cotação se deu pela maior demanda, uma vez que o consumidor teve a opção de substituir o grão carioca pelo preto.

O quilo do açúcar diminuiu em dez cidades, ficou estável em Belo Horizonte e João Pessoa e aumentou em seis capitais. As quedas mais expressivas foram registradas em Florianópolis (-5,99%) e São Paulo (-5,96%). A maior alta ocorreu em Brasília (6,35%). Em 12 meses, o preço do açúcar subiu em 11 cidades, com variações entre 3,26%, em Fortaleza, e 30,87%, em Goiânia.

Fonte: Agência Brasil

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