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set 26 2022

Preços da construção civil atingem a segunda menor taxa do ano

EBC | Atividade da construção civil cai pelo terceiro mês consecutivo, diz  CNI

Os preços medidos pelo Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) referentes a agosto tiveram variação de 0,58% e registraram a segunda menor taxa do ano, acima apenas de fevereiro. Em relação a julho, a queda foi de 0,90 ponto percentual. O Sinapi é a ferramenta pela qual a Administração Pública, seja Federal ou outras que estejam manuseando verba federal, estabelece os valores dos insumos e serviços necessários às obras e serviços de engenharia.

O acumulado de doze meses ficou em 13,61%, pouco abaixo dos 14,07% registrados nos doze meses anteriores. As duas parcelas do índice, materiais e mão de obra, apresentaram desaceleração nos últimos três meses.

“A parcela dos materiais, com 0,69%, apresentou queda tanto em relação ao mês anterior como agosto de 2021. Em agosto a parcela da mão de obra, apesar dos acordos coletivos firmados no período, caiu 1,20 ponto percentual em relação a julho” explica Augusto Oliveira, gerente do Sinapi.

A região Norte teve a maior variação entre todas no Brasil e fechou agosto com taxa de 1,43%. O preço do metro quadrado mais barato, no entanto, ficou com o Nordeste (R$ 1.549,97), seguido pelo Norte ( R$ 1.645,35) e Centro-Oeste (R$ 1.676,13).  Com alta na parcela de materiais e reajuste nas categorias profissionais, Rondônia foi o estado com a maior variação mensal, 5,67%, seguido pelo Amazonas, com 3,19%.

“Isso é um resultado muito bom porque começa a cair um pouco o custo dos insumos e repercute um pouco na inflação. Temos visto ao longo dos últimos meses uma deflação, resultado de algumas atitudes principalmente em relação a combustíveis e energia, com isso também deflação em relação ao SINAPI”, destaca Emerson Fidel, vice-presidente de Assuntos de Infraestrutura da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e presidente do Sinduscon-Rondônia.

O setor da construção civil avançou 2,2% no último trimestre, o oitavo consecutivo, segundo dados do IBGE. O crescimento teve reflexo na alta de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre. No acumulado de seis meses, foi a atividade industrial com maior crescimento: 9,5%.

O número de vagas de trabalho também é positivo no setor. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram 184 mil novas vagas entre janeiro e junho deste ano, número que corresponde a 13,8% da geração de postos formais de trabalho no Brasil nos primeiros seis meses de 2022.

Fonte: Brasil 61

Foto: EBC

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