RENATO RIELLA
Há mais de um ano, venho escrevendo (e apanhando por isso) que a solução do Brasil passa por três grandes fatos:
- O afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara Federal.
- O impeachment da presidente Dilma Rousseff.
- E a realização de eleições presidenciais em outubro de 2016, com a cassação no Tribunal Superior Eleitoral da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer.
Os dois primeiros fatos estão acontecendo, na ordem que previ.
Se Eduardo Cunha fosse mantido como segundo na linha sucessória presidencial, o Brasil estaria cometendo um erro maior do que libertar a matricida Suzanne no Dia das Mães.
Assim, sem Cunha na Câmara, pode ser aberta uma discussão para a eleição de um novo presidente nesta Casa, decente.
Foi assim no início deste século, quando o Senado passou por grave crise. Época de Jader Barbalho, ACM, Arruda, Luiz Estevão, Sarney e Renan, péssimos representantes da sociedade presentes no Congresso Nacional.
Na falta de um nome sério para assumir a presidência do Senado, houve acordo para que o senador licenciado Ramez Teber deixasse o Ministério da Integração, onde estava bem situado, para assumir a presidência dessa Casa.
Tive a honra de ser chamado por ele, mesmo sem ser servidor público (simples jornalista), para ser o Diretor de Divulgação do Senado, onde fiquei até fevereiro de 2003.
Testemunhei a reconstrução da imagem do Senado, até a realização da posse de Lula no primeiro mandato, quando demos um show de organização e dignidade.
Hoje, precisamos de um novo Ramez Tebet na Câmara, no lugar de Eduardo Cunha.
Quem? Quem? Quem?