A demanda maior por bicicletas nos primeiros três meses deste ano fez a produção disparar 7,1%, de acordo com a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), com pouco mais de 183 mil bicicletas produzidas no período.
Para Paulo Takeuchi, diretor-executivo da Abraciclo, a busca pelos veículos de duas rodas cresceu muito durante a pandemia, assim como pelas motocicletas, devido a uma nova visão dos meios de transporte.
“Antes, a bicicleta era encarada apenas como uma opção de lazer e agora passou a ser uma opção segura nos deslocamentos, além de também ser fonte de renda para as pessoas que atuam nos serviços de entrega”, afirma.
No primeiro trimestre, os modelos de mountain bike corresponderam à maior participação do mercado, com 112.629 bicicletas fabricadas, 4,4% superior ao registrado no mesmo período de 2021.
Entretanto, a maior variação apresentada no período, de 31,4%, foi relacionada aos modelos de estrada, com a produção de 3.161 unidades entre janeiro e março. Na sequência aparecem as bicicletas elétricas (+18,3%), infanto-juvenis (+16,3%) e urbanas/de lazer (+9,3%).
Takeuchi destaca que as bikes viraram “sinônimo de mobilidade segura, sustentável e saudável”. “Muitas pessoas incorporaram o hábito de pedalar no seu dia a dia e, consequentemente, a procura aumentou”, avalia.
