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ago 31 2019

PROFESSOR VIROU PROFISSÃO DE RISCO PIOR DO QUE PARAQUEDISTA

Massacrados por uma filosofia “politicamente correta” e por interesses sindicais de esquerda, os professores brasileiros são desmoralizados, agredidos e até assassinados dentro das escolas.

E os governantes são chamados de fascistas quando tentam impor ordem no ambiente estudantil.

A morte com faca de um professor-coordenador na cidade vizinha de Águas Lindas é a segunda no Entorno de Brasília, em pouco tempo.

Ministério Público e outras forças de resistência lutam para evitar controle de armas nas escolas e para proibir que os governos estaduais adotem medidas necessárias, como revista de mochilas e outras verificações de segurança.

Humilhados pela tendência política da categoria, os professores não têm coragem de apoiar providências duras para lhes dar a própria segurança.

 

Estudei no Colégio Maristas de Salvador durante sete anos, na década de 60. As normas eram mais duras do que as praticadas hoje nas escolas militarizadas.

Havia profunda exigência de farda impecável, sapatos engraxados, cabelos cortados e movimentações discretas, inclusive no recreio. Qualquer início de baderna despertava reclamações.

E no entanto todos nós gostávamos muito de tudo. Tínhamos os irmãos maristas, sempre com batinas claras fechadas, como grande amigos.

Por exemplo, discuto hoje a questão do gay. Anos depois de formado, descobri que havia alguns homossexuais nos nossos grupos do Colégio Maristas. Mas não se distinguiam de nós em nada. Eram pessoas comuns, normais, submetidas às mesmas normas de ordem e progresso, sem discriminação nenhuma.

Isso vale para negros e mesmo para os alunos caipiras, filhos de fazendeiros ricos, que recebiam bulling bem humorado, mas eram grandes amigos nossos.

Na própria UnB, onde predomina a falta de autoridade, vimos esta semana um garoto de 17 anos levado para UTI por envenenamento num trote. E fica tudo por isso mesmo – sem investigação nem apuração.

Politicamente correto é acobertar criminosos, jovens de má índole, que poderiam ser salvos se os professores tivessem proteção e autoridade.

Mas isso está longe de acontecer.

Estamos formando marginais.

Muitos outros professores vão morrer. Virou profissão de risco pior do que paraquedista.

(RENATO RIELLA)    

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