RENATO RIELLA
Carnaval!
Desde o início do dia, minha mãe, Cecília, perdeu um tempão arrumando eu e meu amigo José Antônio. Iríamos sair mascarados no Carnaval baiano depois das 11h, na hora quente. Isso tem mais de 50 anos…
Na hora exata, saímos às ruas bastante animados, com máscara, roupas coloridas e vontade de fazer sucesso na Cidade Baixa de Salvador. Demos uma volta na quadra, cruzamos com muitos outros foliões e em meia hora estávamos de volta.
“O que foi?” – perguntou ela. Resposta: “Isso é muito sem graça. E faz um calor danado”. Na verdade, a frustração foi perceber que ninguém percebia a nossa presença.
Fomos jogar bola com a molecada no bequinho da rua – para sempre.