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ago 08 2015

RATO, RATO, RATO, POR QUE MOTIVO TU ROESTE O MEU BAÚ?

RENATO RIELLA

Quando eu era menino, na Bahia, havia uma musiquinha irritante:

“““Rato, rato, rato, por que motivo tu roeste o meu baú?”””

E a cantiga repetia, repetia, repetia, num ritmo acelerado.

Meu pai, Agenor, grande pirracento de Itabuna, passava o dia cantando pessimamente a musiquinha com uma letra que ele inventou:

“””Renato, Renato, Renato, por que motivo tu roestes o meu baú?”””

O garoto enfezado da década de 60 ficava puto – mas não adiantava.

Fui cair na besteira de contar esta história inocente em casa.

Depois disso, minha enteada, Ana, recém-chegada de temporada de sete anos nos Estados Unidos, passa o dia cantando, com entonação pelo menos razoável:

“””Renato, Renato, Renato, por que motivo tu roeste o meu baú?”””

Se ela cantar a musiquinha da pirraça amanha, pelo menos tem o mérito de me fazer lembrar do velho Agenor, que botava apelidos nos filhos e ria muito de nós.

Feliz Dia dos Pais a quem tiver histórias bobas como esta para contar.

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