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fev 23 2022

SANÇÕES ECONÔMICAS CONTRA A RÚSSIA PARTEM DE DIVERSOS PAÍSES

Agrava-se dia a dia a crise da Ucrânia. Ontem, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou pacote de sanções contra a Rússia, que têm impacto na economia mundial.

As determinações incluem o bloqueio total de recursos em dois bancos russos, proibição de financiamento e suspensão de negociação de dívidas.

Foi autorizado o envio de forças e equipamentos militares dos EUA na Europa para “fortalecer” os aliados na Estônia, Letônia e Lituânia, países que estariam ameaçados por possíveis ações militares russas.

Essas medidas são reação ao movimento do Presidente Vladimir Putin, da Rússia, que reconheceu grupos separatistas nas regiões de Donetsk e Luhansk, em território reconhecido como ucraniano.

Outros países anunciaram medidas restritivas contra a Rússia, com destaque para Alemanha, Japão e Austrália.

O Brasil limita-se por enquanto a apresentar declarações diplomáticas condenando a ameaça de guerra.

 

ELETROBRAS – Projeto de privatização da Eletrobras foi aprovado pelos acionistas, em Assembleia Geral.

Houve definições sobre cisão das subsidiárias Eletronuclear e da usina hidrelétrica binacional de Itaipu, capitalização da empresa em bolsas de valores, com diluição da participação da União, e apontadas condições financeiras para que a privatização aconteça.

Aprovada a criação da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), que será a responsável pela Itaipu e pela Eletronuclear.

O próximo passo para a operação sair do papel é a aprovação final pelo Tribunal de Contas da União. Governo espera concluir a venda da Eletrobras até maio.

 

COMBUSTÍVEIS – Senador Jean Paul, relator dos projetos que buscam reduzir o preço dos combustíveis, rechaçou a possibilidade de adiamento de votação das matérias, mas ontem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que o tema pode ficar para a próxima semana.

Tanto o PL nº 1.472/2021, que cria o Fundo de Estabilização dos Combustíveis, quanto o PLP nº 11/2020, que prevê novas regras para operações combustíveis, estão na pauta do plenário para serem votados hoje (23).

Um dos pontos é a criação de um novo imposto tributado sobre a exportação de petróleo bruto. 

 

PLANOS DE SAÚDE – Previsto para hoje, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), julgamento de ação que pode definir quais procedimentos e medicamentos as operadoras de planos de saúde devem ser obrigadas a custear para o tratamento de saúde de seus usuários. 

 

IPI – Governo Federal estuda reduzir em até 25% a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), tributo federal que incide sobre os artigos industrializados, nacionais ou importados, à venda no país.

Segundo o Ministro da Economia, Paulo Guedes, a intenção é estimular a atividade econômica, diminuindo custos que o setor produtivo acaba por repassar ao consumidor final.

Guedes defende que trabalhadores endividados saquem parte do  FGTS para saldar  compromissos.

 

CONFIANÇA – Índice de Confiança do Consumidor brasileiro (ICC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 3,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro deste ano.

O indicador chega a 77,9  pontos, numa escala de zero a 200 pontos.

É o melhor nível desde agosto do ano passado. 

 

BRASIL – No Brasil, Média Móvel de Mortes pela Covid-19 está em 818.

Ontem, registradas 816 mortes, elevando o total a 645.420.

 

AGENDA – Hoje, às 11h, Presidente Bolsonaro participa, no Palácio do Planalto, da solenidade de lançamento de medidas relativas ao  Plano Nacional do Desporto – PND.

Às 15h, solenidade de lançamento da Carteira de Identidade Nacional.

No fim da tarde, Bolsonaro participa, por videoconferência, do evento BTG Pactual – CEO Conference 2022.

 

INFLAÇÃO – A variação prevista para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é revisada de 4,9% para 5,6%. A nova previsão para a inflação brasileira em 2022 foi divulgada pelo Ipea.

A revisão decorre de fatores que combinam inflação corrente elevada, pressões persistentes de commodities, cadeias produtivas desreguladas e condições climáticas menos favoráveis para algumas culturas agrícolas.

 

ECONOMIA – Dólar caiu pela terceira vez seguida e atingiu a menor cotação em quase oito meses.

Fechou ontem a R$ 5,052, com recuo de 1,07%. A cotação está no menor valor desde 2 de julho do ano passado.

Índice Ibovespa, da Bolsa de Valores, subiu 1,04% e fechou aos 112.892 pontos.

O indicador acumula alta de 7,7% no ano.

Por RENATO RIELLA

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