RENATO RIELLA
O Brasil está vendo com apatia a guerra do crime organizado contra a pobre e inocente população de São Paulo. É assunto grave que deveria parar o país, até que esse drama acabe.
Hillary Clinton, a secretária de Estado dos Estados Unidos, pacificou momentaneamente a Faixa de Gaza e agora bem que podia desembarcar na capital paulista, onde morre mais gente do que judeus e palestinos em guerra. E por que o nosso conflito repercute tão pouco até mesmo no Brasil?
Na madrugada, uma comemoração familiar num barzinho de periferia, totalmente inocente, acabou na chacina de seis jovens (inclusive moças) por motoqueiros desconhecidos, a mando do crime organizado. Nenhum dos mortos era bandido nem policial.
O governador chuchu Geraldo Alckmin trocou o secretário de Segurança Pública, mas não mudou o tom frouxo. É preciso aplicar a Lei de Segurança Nacional, pedir a ajuda da ONU, decretar toque de recolher, atirar em bandido antes de perguntar – tudo o que um regime de guerra impõe. Mas, não! O que se vê é a inércia, como se o tempo pudesse resolver tudo.
São Paulo está sem pai nem mãe.