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abr 30 2024

Sebrae estima que 6,5 milhões de pequenos negócios podem ser atendidos pelo Desenrola

ASN Nacional - Agência Sebrae de Notícias

Tirar cerca de 6,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) do negativo para voltar a crescer. Este é o objetivo do Desenrola Pequenos Negócios, que teve portaria do Ministério da Fazenda publicada com as regras para os bancos e instituições financeiras participarem da iniciativa.

A ação faz parte do Programa Acredita, lançado na última semana, que prevê uma série de medidas de acesso ao crédito para os pequenos empreendedores.

Conforme a portaria, o programa será voltado para empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões e com dívidas em atraso há mais de 90 dias a partir do lançamento do programa (22 de abril). O Desenrola Pequenos Negócios não  estabelece um limite para o valor da dívida ou tempo máximo de atraso, o que incentiva a renegociação de dívidas mais antigas e de valores maiores, com descontos mais elevados.

Com a Portaria, agora as instituições financeiras fazem os últimos ajustes para começarem as renegociações das dívidas. A expectativa é de que os descontos nos valores dos débitos variem entre 40% e 90% do valor total.

O presidente do Sebrae, Décio Lima, explica que, depois de renegociar as dívidas, os empreendedores terão toda a assistência para ter o acesso ao crédito de forma segura nas unidades do Sebrae e na página Crédito Consciente. “Vamos pegar na mão destes empresários e ajudá-los a procurar os bancos e voltar a crescer de forma sustentável”, explica.

Décio Lima ressalta ainda a participação do Sebrae no Programa Acredita, do governo federal, com o aporte de R$ 2 bilhões para atender imediatamente pelo menos um milhão de empreendedores com crédito assistido.

“O Acredita, com a presença nossa, do Sebrae, lança um processo sem igual que vai impulsionar o micro e pequeno empreendedor que é a base pujante da economia brasileira”, diz o presidente do Sebrae, Décio Lima.

“Esse é o público que acorda de manhã e enfrenta um mercado econômico que não foi feito para ele. São 6,5 milhões de micro e pequenos empreendedores que se inviabilizaram economicamente porque não tiveram, durante um período econômico do país, um processo protetivo do Estado. O presidente Lula e o vice Geraldo Alckmin, ao entenderem esse universo, criaram um ministério que traz uma política de Estado para que possamos dar proteção ao espírito que reúne a maioria do povo brasileiro, que são os empreendedores.”, disse Décio Lima

Fonte/foto: Ascom/Sebrae

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