Grupos, coletivos e organizações de quadrilhas juninas do Distrito Federal têm muito a comemorar. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa lançou, ontem (25), edital que vai premiar os profissionais que atuam no segmento e ajudam a difundir essa modalidade de cultura popular.
Essa foi a alternativa encontrada pelo Governo do Distrito Federal para auxiliar estes agentes culturais, em momento em que grandes eventos, como o Brasília Junina, estão suspensos em razão da pandemia da Covid-19.
O edital Premiação Brasília Junina 2019 publicado no Diário Oficial do DF ontem vai premiar 40 grupos. Cada um deles receberá R$ 12.525,00, num investimento total de R$ 501 mil. Os recursos são provenientes de convênio entre a Secec e o Ministério da Cidadania.
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, lembra que as Festas juninas representam a segunda maior manifestação cultural do país, ficando atrás somente do carnaval. E em Brasília, que tem ampla influência nordestina, elas ganharam ainda mais destaque e hoje são reconhecidas nacionalmente.
“Há que se destacar o esforço dos vários grupos que preparam suas alegorias e desenvolvem experiências próprias do Distrito Federal para levar alegria ao povo. Merecem não só o nosso respeito, o reconhecimento, como também as nossas homenagens.”, afirma.
Relevância cultural, qualidade técnica e artística, experiência e contribuição sociocultural estão entre os critérios avaliados pelo certame.
O edital também privilegiará os grupos que prestem atendimento a populações em situação de vulnerabilidade social e acessibilidade, que incluam diretamente pessoas com deficiência em suas atividades culturais e que contribuam para a melhoria da qualidade de vida destas.
As inscrições ficarão abertas até 8 de junho. A Secec, atenta às necessidades da comunidade cultural neste momento de isolamento social, e visando à maior celeridade da premiação, divulgará o resultado preliminar já no dia 16 de junho, de acordo com o edital. O resultado definitivo deve sair em 27 de junho.
Bartolomeu Rodrigues lamenta que este anos as comemorações sejam diferentes, de modo a respeitar o distanciamento social para evitar aglomerações, e faz num convite: “nada impede que demos dois vivas – a São João e a São Pedro – para manter viva essa tradição. Claro, com tudo a que temos direito, bolos, doces, amendoim… Quem não sente falta de um quentão nas noites friinhas de junho?”
Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa
Foto: portal aquitem
