A técnica usa pinças, sementes de mostarda, esparadrapo e placas especializadas para estimular a mecânica de pontos específicos do pavilhão auricular, aliviando dores e/ou tratando problemas físicos e psíquicos.
O gerente de Práticas Integrativas em Saúde do DF, Cristian da Cruz Silva, disse que qualquer profissional da saúde pode aplicar a auriculoterapia, desde que tenha a capacitação. “A partir dessa formalização, vamos poder comprar os insumos para ter na rede.”
Entre os formados, a enfermeira do Hospital Regional de Taguatinga Cláudia Denise da Silva levou para a unidade a técnica. “Identificamos a incidência de servidores com ansiedade, estresse, insônia, uso recorrente de medicamentos, entre outros agravos”, diz. Diante desse cenário, ela decidiu oferecer a profissionais o acolhimento pela auriculoterapia.
“Mesmo com uso de medicação, dormia por volta das 22h ou 0h e acordava no período da noite, por volta de 1h ou 2h e sentia sono próximo às 5h, que é o horário em que levanto para trabalhar”, relata. A situação começou a mudar quando adotou a auriculoterapia. “Senti melhora no sono e no humor. Agora estou dormindo a noite inteira e acordo disposta.”A técnica de enfermagem do HRT Selma Cristina Maruno conta que tem dificuldades para dormir e, há 10 anos, faz tratamento para a depressão.
A auriculoterapia é uma especialidade da acupuntura e parte essencial da medicina tradicional chinesa. É considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma terapia de microssistema. São mapeados mais de 200 pontos auriculares, os quais são utilizados para diagnóstico e tratamento de patologias que atuam no âmbito físico, mental emocional para enfermidade agudas e crônicas.
Além da auriculoterapia, a Política Distrital de Práticas Integrativas em Saúde inclui acupuntura, arteterapia, automassagem, fitoterapia, hatha yoga, homeopatia, meditação, musicoterapia, reiki, shantala, tai chi chuan e terapia comunitária integrativa, no âmbito do Sistema Único de Saúde do Distrito Federal.
Fonte: Secretaria de Saúde do DF
Foto: SES/DF – Sandro Araújo