O caso Robinho já tem data para ser julgado no Brasil. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirmou que o julgamento do caso acontecerá no dia 20 de março. O ex-jogador foi condenado por estupro na Itália.
Ele cometeu violência sexual grupal contra uma mulher albanesa, em 2013, dentro de uma boate em Milão. Por conta do crime, ele foi condenado, em 2017, a nove anos de prisão. A pena foi confirmada em segunda instância na Itália, em dezembro de 2020.
A Justiça italiana pediu, na época da condenação, que Robinho fosse extraditado para poder cumprir a pena no país em que foi condenado. No entanto, como o Brasil não faz a extradição dos seus cidadãos, a Itália solicitou que a sentença seja cumprida aqui.
Agora, a Corte Especial do STJ analisará o caso, que pode resultar na prisão do ex-jogador. O colegiado será composto por 15 ministros. O relator do processo é Francisco Falcão. Ao que tudo indica, o magistrado deve votar pelo cumprimento da pena de Robinho no Brasil. No entanto, o ex-atacante só será detido caso a maioria dos ministros siga o voto do relator.
O ex-jogador esteve ontem (27) no CT do Santos, em meio a um churrasco que foi promovido pelo clube no local. A presença de Robinho causou repercussão negativa, e o clube decidiu emitir uma nota para explicar a situação.
“O Santos esclarece que o ex-jogador Robinho esteve nesta terça-feira (27) no CT Rei Pelé, para acompanhar o seu filho, Robson, atleta da categoria sub-17, em exame médico e apenas cumprimentou os participantes do churrasco realizado no local para o elenco, comissão técnica e diretoria. O clube deixa claro que não houve convite, muito menos a participação na confraternização”, disse o clube em comunicado oficial.
Fonte: iG Esportes
