Dizem que sou exagerado, então vamos lá.
Renato Russo, que morreu há exatos 20 anos, é o artista mais bem sucedido do Brasil.
Cantor, compositor, ótimo músico, jornalista e poeta brasiliense, ele toca todos os dias em todas as faixas sociais, todas as faixas econômicas, todas as faixas etárias, todas as faixas culturais e todas as regiões brasileiras.
Ninguém conseguiu penetrar tão amplamente no ambiente brasileiro, como um todo, sem limites. Todos os outros craques da nossa música têm influência localizada, limitada e elitizada.
As elites e as breguices adoram Renato, assim como os velhos e os novos, os gays e os homofóbicos, e até os chamados profundamente intelectuais (chatos!).
Você pode não gostar do Renato Russo, mas ele passa à sua frente a todo momento – vinte anos depois de partir para outra dimensão. “Mas é claro que o Sol vai voltar amanhã…”
Da minha parte, estou esperando com ansiedade o filme sobre a música Eduardo e Mônica. Espero que seja uma comédia inteligente, alto astral e bem, muito beeeeem, brasiliense. Extremamente romântica!
Precisamos ter a ilusão da felicidade numa sala de cinema… E não venham me informar que Eduardo e Mônica se divorciaram no ano passado. Me recuso a acreditar!
Obrigado, grande Renato! (RENATO RIELLA)