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mar 27 2024

Suspeitos de envolvimento na morte de Marielle, irmãos Brazão são transferidos de cadeia

Caso Marielle Franco - Domingos Brazão, seu irmão Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa. Os três foram presos por forte envolvimento com o assassinato de Marielle Franco Foto: Alerj, ABr e Câmara Deputados

Presos por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão (foto) foram transferidos de Brasília na manhã de hoje (27).

Eles ficarão separados e serão levados para as penitenciárias federais de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO).

delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e acusado de planejar o crime, permanece preso na Penitenciária Federal de Brasília, no conjunto da Papuda. 

Conheça quem são os suspeitos de serem os mandantes do crime:

Chiquinho Brazão: suspeito de mandar matar Marielle e Anderson — ele é deputado federal pelo União Brasil do Rio de Janeiro e, à época do crime, era vereador e foi autor de uma lei que pode ter motivado o crime 

• Domingos Brazão: suspeito de mandar matar Marielle e Anderson — irmão de Chiquinho, ele é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro e, à época do crime, era deputado estadual; e

• Rivaldo Barbosa: suspeito de ajudar a planejar o crime e de atrapalhar as investigações — ele é delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro e, um dia antes do crime, tomou posse como chefe da Polícia Civil no estado.

A motivação do crime pode ter sido um embate entre Marielle Franco e Chiquinho Brazão em torno de um projeto de lei que regularizava terrenos dominados pela milícia. A então vereadora era contra a proposta e era considerada o principal ponto de resistência dentro da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

A lei foi aprovada, mas vetada pelo então prefeito Marcelo Crivella. O veto foi derrubado pelos parlamentares, o que motivou o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) a entrar com uma ação no TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro). O tribunal declarou a lei inconstitucional por “usurpar a função do chefe do Executivo e ferir a constituição do estado do Rio de Janeiro.”

Fonte: R7 – Plínio Aguiar

Foto: Alerj

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