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jul 28 2023

Taxa de desemprego é de 8,0%; taxa de subutilização é de 17,8% no segundo trimestre

Pedidos de seguro-desemprego caem 16,9% em outubro | Agência Brasil

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a taxa de desocupação (8,0%) do trimestre de abril a junho de 2023 recuou 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre encerrado em março de 2023 (8,8%) e caiu 1,3 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (9,3%). Foi a menor taxa para um trimestre móvel encerrado em junho desde 2014.

A população desocupada (8,6 milhões) caiu nas duas comparações: -8,3% (menos 785 mil) frente ao trimestre anterior e -14,2% (menos 1,4 milhão) no ano.

A população ocupada (98,9 milhões) cresceu 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e aumentou 0,7% (mais 641 mil) frente ao mesmo trimestre de 2022.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi de 56,6%, com alta de 0,5 p.p. no trimestre e estabilidade no ano.

A taxa composta de subutilização (17,8%) recuou 1,0 p.p. em relação ao trimestre de janeiro a março de 2023 e caiu 3,4 p.p. no ano. A população subutilizada (20,4 milhões) caiu 5,7% no trimestre anterior e recuou 17,7% no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu em relação ao mesmo trimestre de 2022.

A população fora da força de trabalho (67,1 milhões) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 3,6% (mais 2,3 milhões) ante o mesmo trimestre de 2022.A população desalentada (3,7 milhões) caiu 5,1% ante o trimestre anterior (menos 199 mil) e reduziu 13,9% na comparação anual.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,3%) caiu 0,2 p.p. no trimestre e diminuiu 0,5 p.p. no ano.

Dados de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,8 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 2,8% (mais 991 mil) na comparação anual.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,1 milhões) cresceu 2,4% em relação ao trimestre anterior (mais 303 mil). Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve estabilidade.

O índice de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões) ficou estável na comparação com o trimestre anterior e teve redução de 491 mil pessoas no ano.O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) aumentou 2,6% na comparação com o trimestre anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

O número de empregados no setor público (12,2 milhões) cresceu 3,8% frente ao trimestre anterior e 3,1% na comparação anual. A taxa de informalidade para o trimestre móvel encerrado em junho de 2023 foi de 39,2%, ante uma taxa de 39,0% no trimestre encerrado em março de 2023, e de 40,0% no trimestre encerrado em junho de 2022.O rendimento real habitual (R$ 2.921,00) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 6,2% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 284,1 bilhões) também ficou estável no trimestre anterior, mas aumentou 7,2% na comparação anual.

O rendimento médio real habitual (R$ 2.921) de todos os grupamentos ficou estável frente ao trimestre anterior. Na comparação anual, houve aumentos em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (7,1%, ou mais R$ 124), Indústria (4,3%, ou mais R$ 115), Construção (7,8%, ou mais R$ 169), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,1%, ou mais R$ 161), Alojamento e alimentação (8,2%, ou mais R$ 146), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,0%, ou mais R$ 193) e Serviços domésticos (6,5%, ou mais R$ 70). Os demais grupamentos não apresentaram variação significativa.

Entre as posições na ocupação, frente ao trimestre anterior, houve estabilidade em todas. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, ocorreu aumento nas seguintes categorias: Empregado com carteira de trabalho assinada (3,3%, ou mais R$ 87), Trabalhador doméstico (6,5%, ou mais R$ 70), Empregado no setor público, inclusive servidor estatutário e militar, (4,1%, ou mais R$ 171), Empregador (17,4%, ou mais R$ 1.108) e Conta-própria (7,8%, ou mais R$ 169).

Fonte: Ascom/IBGE

Foto: EBC

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