O Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, será palco, até sábado (2) do universo robotiquer. Mais de dois mil estudantes, de nove a 19 anos, se reúnem para competir em quatro modalidades, de robôs de diferentes tamanhos a miniaturas de carros de Fórmula 1. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, ressaltou o papel do SESI em ser o exemplo de educação para o país.
“Vocês têm a responsabilidade de levar esse entusiasmo e esse desafio para todos os colegas de vocês, inclusive nas escolas públicas, para que nós possamos espalhar, incentivar e cobrar que o governo possa fazer o mesmo, dessa forma tão lúdica, inovadora e estimulante de fazer educação com ciência, inovação e tecnologia”, defendeu Alban.
O diretor superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, chamou atenção para o aumento na participação de equipes de escolas públicas e Organizações Não Governamentais (ONGs) no torneio nacional, que, neste ano, chegaram a 35.
Para a competidora Tainá Cardoso, 15 anos, da equipe Pumpkings, da Cooperativa de Ensino de Rio Verde (GO), essa temporada é uma grande inovação, porque traz a arte como elemento central do universo pragmático da robótica.
“Foi uma junção incrível, ninguém nunca imaginaria robôs com arte. Me inspirou bastante, porque trouxe cores a uma área que muitas pessoas achavam que era só tecnologia”, declara a estudante.
A equipe BahTech, de Gravataí (RS), é estreante na competição da categoria intermediária, a FIRST Tech Challenge (FTC), e buscou inspiração no movimento expressionista abstrato.
Batizado de Pollock, o robô do time gaúcho traz outras referências à arte, além do nome do pintor norte-americano. “Nas tampas do motor do nosso robô, o Pollock, colocamos tintas nas cores primárias”, conta Mariana Pimentel.
Fonte/arte: Ascom/CNI – Amanda Maia e Marcella Trindade