Mulheres que entraram para a história serão lembradas na semana que começa hoje (24). O País celebra, amanhã (25) o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. No século 18, Tereza de Benguela (arte) foi a líder do quilombo de Quariterê, localizado no Mato Grosso, próximo da fronteira com a Bolívia, e virou símbolo da resistência da comunidade negra e indígena que comandava por cerca de duas décadas.
Em 2014, quando a data foi instituída, a Radioagência Nacional detalhou a história daquela que ficou conhecida como a Rainha Tereza do Pantanal:
O dia 25 de julho também é dedicado, em todo o mundo, às mulheres negras, latinas e caribenhas. Neste dia, há exatamente 30 anos, cerca de 400 mulheres se reuniram em Santo Domingo, na República Dominicana, para debater suas demandas políticas. O encontro foi um marco internacional da luta das mulheres, que reivindicam o combate ao racismo e à violência, além do direito ao bem viver.
Outra heroína celebrada nos próximos dias é a militar baiana Maria Quitéria, nascida em 27 de julho de 1792 – ou seja, há 230 anos. Ela foi a primeira mulher a assentar praça em uma unidade militar das Forças Armadas, e a primeira combatente pelo país, no ano de 1823.
Para se alistar, ela usou o nome do cunhado, ficou conhecida como soldado Medeiros. Mostrou destreza no manejo de armas e disciplina no campo de batalha, o que assegurou sua permanência nas fileiras do Exército quando foi descoberto que ela era, na verdade, uma mulher.
Maria Quitéria pegou em armas durante a Guerra da Independência, na Bahia, para expulsar os últimos portugueses do território baiano.
Fonte: Agência Brasil
Arte: Fundação Cultural Palmares – Gov.