SERGIO KARSCHAGEN
Não tenho a resposta. Só sei que neste momento alguns milhares de hondurenhos seguem a pé pelo México com um único objetivo: conseguir entrar nos EUA.
Teoricamente, segundo os petistas, socialistas e todos os esquerdistas, o país-demônio e sede do capitalismo opressor e explorador dos trabalhadores.
Mas, apesar disso, contraditoriamente cubanos, mexicanos, venezuelanos e outros “anos” e sufixos ( como os “eiros”, de brasileiros ), procuram nos EUA um porto seguro onde possam não apenas sobreviver, mas viver condignamente, embora na área trabalhista norte-americana não haja os direitos mais simples, como o FGTS, férias de 30 dias, PIS/PASEP, FGTS, Justiça do Trabalho, 18 mil sindicatos e outros direitos sociais, desses que não garantem nada.
Ou seja, temos todos os direitos sociais, menos o principal: o emprego. Sequer os nossos mal pagos postos de trabalho.
Nos EUA, as férias são de apenas uma semana em alguns estados, não há justiça trabalhista, mas mesmo os salários mais baixos pagos aos trabalhadores ilegais são bem mais altos que eles teriam em seus países… se lá eles tivessem trabalho, claro.
Por isso não me apavorei quando ontem ( está nos jornais de hoje ) o presidente eleito, Bolsonaro, foi ao ponto nas redes sociais: “O Brasil tem muitos direitos trabalhistas, mas não tem emprego e que é preciso destravar a economia”.
Se levarmos em conta que estes direitos estão garantidos na Constituição e ele disse que vai respeitar a Carta Magna…acho que muita coisa boa será realizada para melhorar a economia.
Queiramos ou não, gostemos ou não, estamos ainda entre as dez maiores economias do mundo e somos um país industrializado e com milhões de pessoas fora do mercado consumidor.
Apesar de todo o esforço lulopetista para quebrar a nossa economia há promessas de investimentos da ordem de R$ 7,5 bilhões, de outubro para cá.
