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nov 28 2017

TSE reabre temporada de ataques à urna eletrônica

O Tribunal Superior Eleitoral acaba de abrir mais uma temporada de ataques à urna eletrônica.

A tradição, iniciada em 2009, já rendeu pelo menos duas vezes a quebra do sigilo do equipamento, embora o TSE tenha dificuldades em admiti-las como tal.

O professor Diego Aranha, da Unicamp, volta aos testes de segurança. Em 2012, ele liderou o grupo de cientistas da computação da Universidade de Brasília que conseguiu recuperar os votos de uma eleição simulada no TSE.

O Tribunal alterou o algoritmo de segurança depois do feito, mas jamais admitiu que houve quebra do sigilo da urna.

Segundo o TSE, nesta edição foram apresentados 12 planos de teste, cinco deles relacionados a exploração de inconsistências no software da urna eletrônica.

Os outros sete focarão em ataques tanto ao sistema quando às possíveis vulnerabilidades do equipamento, em tentativas de interferir no registro ou transmissão do voto.

Os testes propriamente ditos serão feitos entre até amanhã (30). “Durante três dias de teste, os investigadores terão acesso, por meio de ações controladas, aos softwares da urna eletrônica e sistemas correlatos, com o objetivo de identificar vulnerabilidades e falhas relacionadas à violação da integridade ou do anonimato dos votos de uma eleição, além de apresentar sugestões de melhoria”, descreve o Tribunal.

Com informações de Luís Osvaldo Grossmann (Convergência Digital)

 

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