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jan 02 2017

VAI-NÃO VAI-VAI…E OS ÔNIBUS SUBIRAM 25%. SERÁ QUE VÃO VOLTAR AO PREÇO ANTIGO?

AI-NÃO VAI-VAI…E OS ÔNIBUS SUBIRAM 25%. SERÁ QUE VÃO VOLTAR AO PREÇO ANTIGO?

Está faltando prudência e bom senso na política do Distrito Federal. A população fica insegura, sem saber o que está acontecendo.

Primeiro o governador Rodrigo Rollemberg anuncia, de repente, o aumento de 25% nas tarifas do transporte coletivo.

Depois, sabe-se que Rollemberg viajou de repente para passar férias em Aracaju.

Em pleno domingo de manhã, dia 1º, com ressaca de réveillon, cerca de 600 pessoas viram o governador em exercício, o vice Renato Santana, dizer em discurso que nada sabia e nada fazia, pois é inimigo político de Rollemberg, conforme todo mundo sabe.

Isso aconteceu na cerimônia de posse do novo presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Joe Valle.

Aí, Joe Valle e outros distritais comunicam à sociedade que vão fazer o governador suspender este aumento.

Para isso, no entanto, é necessária a realização de uma sessão da Câmara convocada em pleno recesso, com a presença de no mínimo 13 deputados distritais.

Esta parece ser uma tarefa impossível a curto prazo, pois a maioria dos parlamentares está fora de Brasília, de férias mesmo. Sendo assim, o aumento pode valer durante algum tempo – pelo menos.

Ao longo do dia de hoje, perplexa, a população começou a pagar a passagem 25% mais cara.

Forças políticas diversas não conseguiram se mobilizar para quebrar ônibus de manhã cedo, mas no fim da tarde pode ser que isso aconteça na Rodoviária. A Secretaria de Segurança Pública precisa ficar atenta, pois já existe tradição de badernaço naquela região.

Soubemos agora que Rodrigo Rollemberg decidiu suspender as férias e pode se reunir à noite com Joe Valle e outros distritais que estão em Brasília.

E daí?

Daí que tudo pode acontecer.

O mais provável é que se negocie um aumento menor, ou um reajuste parcelado, que não impacte tanto a população.

O certo é que ninguém se entende em Brasília e as decisões são tomadas de rompante.

O povo assiste e sofre, perguntando: qual é mesmo o tamanho da crise? (RENATO RIELLA)

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