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abr 26 2017

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA É URGENTE, MAS FALTAM MUITAS RESPOSTAS À SOCIEDADE

Agrava-se no Brasil a nossa perplexidade diante de temas que, como cidadãos comuns, não dominamos – ou, pelo menos, temos incertezas.

É o caso da reforma previdenciária, que mantém zonas nebulosas escondidas. Há falta de respostas.

Grande abusos nas aposentadorias serão corrigidos?

Há mesmo gente ainda ganhando mais de R$ 50 mil de aposentadoria?

Filhas de militares continuarão ganhando pensões pela morte dos pais?

Há ainda ex-governador ganhando pensão?

E como fica o acúmulo de três aposentadorias?

Ninguém abre o jogo, mantendo em destaque os temas de sempre, itens como idade, tempo, etc.

A reforma da Previdência é necessária, mas não dá para confiar no governo nem no Congresso (e talvez nem na Justiça). Há muita caixa-preta por aí.

Houve grave erro na Constituição de 1988, quando foram gerados dois regimes. Na verdade, grande parte dos políticos legislou em causa própria, garantindo suas ricas aposentadorias.

Desde então, quem tem carteira assinada pelo regime celetista se aposenta com, no máximo, R$ 5 mil – mesmo que tenha mantido renda de R$ 20 mil a R$ 30 mil durante toda a vida de trabalhador. Na verdade, quase todo mundo se aposenta com muito menos do que isso…

De forma revoltante, o servidor público se aposenta com salário integral, até acumulando benefícios ou aposentadorias. E há muita gente ganhando mais de R$ 30 mil, acima do chamado teto constitucional.

A Constituição de 1988 criou a casta dos “servidores aposentados”, elite na economia brasileira, em comparação com os aposentados pela CLT (jornalistas, por exemplo).
Talvez seja preciso se eleger uma nova Assembleia Constituinte para mudar este quadro injusto.

São temas do momento, que esbarram no nosso desconhecimento dos detalhes e na falta de confiança nas instituições.

Sei que, escrevendo isso, vou perder daqui a pouco diversos “amigos” do Face.

O certo seria que eles entrassem nessa discussão e corrigissem minhas “ignoranças”. Mas provavelmente vão frequentar outros “Faces” menos polêmicos. Pena! (RENATO RIELLA)

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