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set 30 2017

A VIOLÊNCIA APRISIONOU O RIO INTEIRO. NÃO APENAS A ABANDONADA ROCINHA

HÉLIO FERNANDES
Nunca será tarde para lembrar que, na manhã do dia 22 de setembro, traficantes e policiais se enfrentaram na favela da Rocinha. Um aglomerado com aproximadamente 100 mil habitantes. O resultado do confronto: um morador ferido e levado para o Hospital Miguel Couto.

Simultaneamente, um ônibus foi queimado na Avenida Niemeyer, a alguns metros da favela, e uma bomba foi jogada no Túnel Zuzu Angel.

O cenário foi de guerra civil. Temos a nítida visão que os bandidos não mais respeitam autoridades e sequer se importam com os moradores dos locais onde existe esse tipo de conflito entre facções rivais que disputam espaço para venda de drogas. São os donos do espaço. Fecham comércio, dão ordens que, se não forem cumpridas, o cidadão é penalizado, e às vezes de forma violenta e desumana.

Reféns da insegurança, moradores, que contribuem para que o país e para que a cidade tenham uma estrutura administrativa, se tornam vitimas diretas, não podem se locomover quando o clima está tenso-, e o quadro é o comum que sai nos noticiários.

Motoristas abandonam seus veículos em túneis, elevados e ruas, balas perdidas atingem trabalhadores, mulheres, idosos e criança.

Para completar este cenário de horror nada surpreendente, este ano mais de cem policiais perderam a vida, até mesmo fora do horário de serviço.

O fato é que autoridades discutem. Governantes anunciam planos e medidas, reclamam de verbas, e mesmo quando a verba é liberada, o quadro se repete exatamente como da forma anterior, se não ainda pior.

O cidadão indignado pergunta: de quem é a culpa?
PS- Chamaram o Exercito, não queria vir, não deveria ter vindo mesmo. Na primeira folga, foram embora.
PS2- Os bandidos voltaram, vitoriosos,” ninguem vai lá em cima”.
PS3- Os moradores, os derrotados, sacrificados e assustados de sempre.Só serão libertados por forças construtivas,
que já indiquei. E todos sabem quais são.

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