A Dívida Pública Federal do Brasil (DPF) fechou em agosto no nível de R$ 2,169 trilhões. O governo calcula que a DPF encerre o ano entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões.
Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para pagar outros compromissos – e continua endividado.
Em troca, o Brasil compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio. Quando a Selic sobe, o custo da dívida aumenta sempre em alguns bilhões.
A administração desta dívida custa ao Brasil quase R$ 300 bilhões por ano , muito mais do que qualquer outra despesa. Estranhamente, um fator tão impactante nas contas do país fica fora das discussões entre os candidatos a presidente.