«

»

mar 26 2018

“ADEUS ÀS ARMAS”, NOS EUA

HÉLIO FERNANDES

Mais de 1 milhão de pessoas nas ruas, nos mais diversos estados, nos EUA. Com maior numero para Washington.

Manifestação e protesto entusiasmado e exacerbado contra a proliferação de armas, com venda cada vez mais livre e mortal.

Não é o primeiro protesto. Mas nenhum com esse volume e importância – e liderado por jovens.

Faziam questão de chamar a atenção para a “nossa geração que vai liquidar esse monopólio assassino”.

Ou mudavam de refrão:”Não queremos ser assassinados, entrando ou saindo da Universidade”.

Havia sinceridade,credibilidade, respeitabilidade, vontade de acabar com essa organização que controla os políticos, que protegem e garantem os criminosos, fabricantes e comerciantes.
Só de passagem, revelavam números estarrecedores, restritos aos EUA.

O país tem 317 milhões da habitantes. E 367 milhões de armas, de todos os tipos e capacidade de matar.

Essa geração, desprendida e compenetrada, protestava contra a mesma situação em outros países.
Isso começou ou aumentou de projeção a partir de 1880. Antes, praticamente só fabricavam e vendiam revólver e pistola.

Com a invenção da pólvora e o progresso da técnica de construção, passaram a construir fuzis, submetralhadoras, até outra geração entrar na área da bomba atômica (hoje artefato nuclear).

A partir de1945, quando o nefasto presidente Truman destruiu Hiroshima e Nagazak.
Até 1920, quem construiu a mais colossal fortuna com dinheiro de armas foi Alfredo Nobel.

Morrendo sem herdeiros, criou um Instituto, que ficou com todo o dinheiro para distribuir o que se glorifica hoje como Prêmio Nobel,
com 17 denominações diferentes.
Os que recebem esses prêmios, orgulhosos, jamais deram uma palavra sobre a origem do dinheiro do Nobel. A glória é muito mais importante do que a Ética e a Moral.

PS- Em 1960, deixando a presidência dos EUA, Eisenhower fez um discurso de menos de cinco minutos.
PS2-Textual: “Agora eu sei a razão do mundo ser dominado pelo complexo industrial militar”.
PS3- Os jovens que lideraram os protestos atuais deixaram a ameaça-intimidação:” A partir de agora, só votaremos em quem assumir o compromisso de acabar com a indústria e o comércio das armas”.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*