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jul 15 2015

ADMINISTRAÇÕES REGIONAIS SEM PROJETO

WILON WANDER LOPES

Sem fiscais nas administrações, metade da lógica da existência de administrações regionais naufraga.

Em todo o Brasil, os brasileiros votam em três níveis: federal, estadual e municipal. Aqui só tivemos o Direito de Voto depois de muita luta. Mesmo assim, apenas em dois níveis, o federal e o distrital.

Não temos aqui no DF, como em todo o Brasil, o voto municipal. Assim, não elegemos prefeitos nem vereadores. As cidades ficam sem donos e, num capitis diminutio que incomoda, nós brasilienses acabamos cassados do direito de voto municipal.

Somos cassados de um dos direitos básicos da cidadania: votar em quem comanda as cidades, que é onde o povo mora. E quem perguntou aos brasilienses se queriam a tal Câmara Legislativa???

Como não é Assembléia Legislativa, como têm os estados, nem Câmara de Vereadores, como têm os municípios, a chamada Casa do Espanto acabou tomada pelas corporações – e deu no que deu…

Com isso, as cidades do DF, umas seis ou sete no máximo, se for observada uma lógica geopolítica, não as 31 RAs que são apenas cabides de emprego, vivem sofrendo problemas sérios. E nem bispo têm…

Inventaram aqui o tal do administrador regional, que não tem mandato nem orçamento. Normalmente, esta figura estranha ao quadro político institucional brasileiro, é um apadrinhado de um político – um pau mandado, como se diz por aqui. E, como é natural neste esquema, só faz o que seu padrinho manda..

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