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dez 07 2018

Água de Corumbá IV só chega ao DF no governo Ibaneis

O governador Rodrigo Rollemberg até tentou, mas sairá do Buriti sem garantir água de Corumbá IV para abastecer o DF. Ficará para o futuro governador, Ibaneis Rocha.

Esta é a informação de hoje. Com capacidade para atender 2,5 milhões de pessoas, o Sistema Produtor Corumbá está com 93% das obras executadas.

Para terminar a parte de responsabilidade do Distrito Federal, faltam a instalação de válvulas, a conclusão da linha de transmissão de energia (alta tensão) e o período de testes.

Fruto de consórcio entre o DF e Goiás, o sistema tem 50% de participação da Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e 50% da Companhia Saneamento de Goiás (Saneago). Ao todo, o investimento soma R$ 540 milhões.

Nesta sexta-feira (7), o governador Rodrigo Rollemberg, esteve na Estação Elevatória de Valparaíso para vistoriar o andamento dos trabalhos. Esse ponto está com 92% dos serviços executados.

“É uma obra linda, que vai garantir segurança hídrica para toda população do Distrito Federal por muitos anos. A expectativa é que até fevereiro a parte da Caesb esteja pronta”, comemorou Rollemberg.

 

Entre este mês e fevereiro de 2019, deverão chegar as válvulas. As principais delas — que garantem os testes pré-operacionais — serão as primeiras a serem entregues em dezembro.

A obra é dividida em diversas estruturas e engloba os seguintes municípios goianos:

  • Abadiânia
  • Alexânia
  • Corumbá de Goiás
  • Luziânia
  • Novo Gama
  • Santo Antônio do Descoberto
  • Silvânia

O abastecimento separa-se em duas fases. Inicialmente, o projeto vai atender 1,3 milhão de pessoas com vazão de 2,8 mil litros por segundo. Mas ela poderá ser dobrada no futuro e chegar a 5,6 mil litros por segundo. Cada uma das unidades da Federação (DF e Goiás) ficará com metade do volume.

Maurício Luduvice, presidente Caesb, ressalta a diferença de quatro anos atrás. “O que nós temos hoje é um sistema muito mais flexível e robusto, que é fundamental e diferente do que tínhamos. A flexibilidade operacional nos permite usar água do Descoberto, Bananal, Paranoá, Santa Maria, Lago Paranoá e, futuramente, aqui do Corumbá”.

outorga concedida pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) permite o teto de até 8 mil litros por segundo.

 

 

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