As aulas na rede pública do DF começaram hoje, com a volta dos professores ao trabalho, mas agora é a vez de outros profissionais se manifestarem.
As merendeiras da rede pública, empregadas da Empresa G & E, decidiram paralisar suas atividades a partir de amanhã (03), até que a empresa quite o pagamento das férias, tíquete alimentação e vale transporte de janeiro e fevereiro para cerca de 800 trabalhadoras.
Com o salário, vale transporte e tíquete alimentação do mês de janeiro sem receber, 655 empregadas da Empresa GVP, parte delas presentes na Assembléia, também decidiram paralisar o atendimento de recepção nos Postos e Hospitais Públicos do DF.
Já outras 500 merendeiras, que são empregadas da empresa Planalto, diante da promessa da empresa em quitar até amanhã (terça-feira), o pagamento do 13º salário, salário de dezembro de 2014, juntamente com o vale transporte e o tíquete alimentação de fevereiro, optaram por aguardar o cumprimento do Acordo firmado no Ministério Publico do Trabalho (MPT-10ª Região), no dia 26/02/2015, mas estão em estado de greve.
Alem das empresas acima citadas, constam na relação encaminhada para os procuradores, as empresas Ipanema (Secretaria de Saúde), que deve férias e vale transporte; Projebel (Secretaria de Habitação), com o contrato suspenso e não pagou as verbas rescisórias dos trabalhadores.
A Empresa Servegel (Secretaria de Educação) também está inadimplente com o pagamento do vale transporte há quase dois meses e a Real JG (vários órgãos do GDF), que descumpriu acordo firmado no MPT-10ª Região, descontou os dias parados em virtude de greve reivindicativa aos direitos dos trabalhadores.