O Brasil perde tempo reabrindo o debate sobre o AI-5 ou investigando o falso comprometimento de Bolsonaro com o Caso Marielle, mas esquece uma situação gravíssima, que abala os interesses da Nação e que ocorre no Congresso Nacional.
O presidente Davi Alcolumbre aprovou a Reforma da Previdência em 23 de outubro, mas não libera o processo, tentando negociações suspeitas com o Palácio do Planalto.
Ele faz mais e mais exigências. E o Presidente Bolsonaro não passa recibo, pois sabe que está em mãos do presidente do Senado.
Enquanto a reforma não entra em vigor, as atuais regras de aposentadoria continuam valendo.
De acordo com dados oficiais, a cada dia de “atraso” na promulgação da Proposta de Emenda Constitucional da Reforma da Previdência, milhares de brasileiros escapam da nova Previdência.
Para o governo, isso significa que a economia com a reforma vai demorar um pouco mais para começar.
Alcolumbre poderia ter liberado essa Reforma já em outubro, mas tudo indica que vai segurar a novidade até o fim de dezembro, perto do recesso de fim de ano.
Com isso, perdemos o ano de 2019 e só teremos resultados otimistas oriundos da Reforma em 2020.
É uma barbaridade, uma situação de grande prejuízo para o Brasil.
Quando a Reforma passar, a Bolsa vai atingir 120 mil pontos, o Risco Brasil vai desabar mais ainda e abre-se oportunidade para que o País recupere o Grau de Investimento nas agências de avaliação internacional.
O ato de Alcolumbre lembra a frase terrorista do deputado Paulinho da Força, quando disse: “Se a gente aprovar a Reforma da Previdência estará garantindo a reeleição de Bolsonaro”.
É assim que eles pensam – e é assim que agem.
O Brasil fica debatendo direita x esquerda, mas a grande luta existe entre os que aceitam e os que não aceitam o desenvolvimento do País. Chega de sabotagem!
Um dia a Reforma passa.
O Brasil está destinado a ser uma exceção no mundo em matéria de economia saneada e crescente.
(RENATO RIELLA)