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nov 02 2019

Brasília deve ganhar crematório em 2020

Os seis cemitérios do Distrito Federal administrados pela empresa Campo da Esperança têm cerca de 490 mil pessoas sepultadas. Em duas unidades – de Taguatinga e do Gama – não há mais espaço para novas sepulturas.

Uma alternativa para a superlotação é o crematório da capital, que aguarda licença obrigatória do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) para entrar em operação. A Campo da Esperança, que também vai operar o novo serviço, estima que ele comece a funcionar no segundo semestre de 2020.

O local para o crematório ainda não foi decidido. Mas a empresa diz que após a expedição da licença, levará cerca de 180 dias para ativar o forno crematório. O equipamento foi encomendado nos Estados Unidos e custou US$ 100 mil, sem contar o frete e as taxas de importação e alfandegária.

A Campo da Esperança atua no DF desde 2002 e, de acordo com ela, o maior desafio é aumentar a vida útil dos cemitérios – que, hoje, passa exclusivamente pela administração dos espaços vagos.

Segundo a empresa, considerando apenas as áreas disponíveis para construção de novos jazigos, o tempo útil dos cemitérios não é muito grande:

  • Cemitério da Asa Sul: suporta mais 2 anos
  • Cemitério de Brazlândia: mais 6 anos
  • Cemitério de Sobradinho: mais 7 anos
  • Cemitério de Planaltina: mais 6 meses

O cálculo da vida útil dos cemitérios não leva em consideração a reutilização de jazigos arrendados, porque depende das famílias donas dos espaços. Segundo a Campo da Esperança, as sepulturas podem ser exumadas após 5 anos.

Nos seis cemitérios administrados pela Campo da Esperança, há cerca de 90 mil jazigos nesta situação. O reaproveitamento do espaço, porém, depende de autorização das famílias. Além disso, há mais de 80 mil gavetas arrendadas ou compradas que ainda não foram usadas pelos proprietários.

 

Desde 2002, quando assumiu a gestão dos cemitérios, a empresa afirma que conseguiu ampliar a vida útil das áreas em 17 anos com a implementação do “cemitério-parque” – que adota sepulturas menores, em tamanho padrão, com lápides em mármore branco.

Em 2016, por exemplo, a Coordenação de Assuntos Funerários da Secretaria de Justiça estimou uma média de cinco anos e meio para que as seis unidades atingissem lotação máxima. Na época, uma estratégia em análise era a reutilização de jazigos onde estava enterradas pessoas indigentes.

Com informações de G1

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