RODOLFO AMSTALDEN (Da consultoria Empiricus)
Chegou a hora de o Governo Temer tirar os esqueletos do armário.
Enquanto isso não for feito, não dá pra anunciar meta alguma.
Eu sei, dá medo de tirar os esqueletos.
O mercado vai se assustar com o real tamanho do déficit nominal, por exemplo.
Mas melhor tratar de um risco conhecido do que de uma ameaça oculta.
Ghostbusters
Meirelles deve anunciar amanhã a equipe econômica em sua versão completa.
Banco Central, Tesouro, Receita e (quiçá) novos presidentes para os bancos públicos.
Logo de cara, já tem agendada uma discussão sobre reforma da previdência com centrais sindicais; sem fugir da raia.
Alguns acham que Meirelles deveria evitar “assuntos polêmicos” nos primeiros atos e entrevistas.
Não temos tempo a perder.
Polêmicos ou não, os assuntos são urgentes.
Entre 0% e 30%
É claro que não pega bem falar em CPMF.
Ninguém aguenta mais impostos; o momento é péssimo para ideias do tipo.
Por outro lado, Meirelles não podia exterminar a chance de CPMF antes de tirar os esqueletos do armário.
Disse então que “não está descartada”.
E foi interpretado como “admite a possibilidade”.
Minha forma de entender: probabilidade entre 0% e 30% de termos CPMF.