HÉLIO FERNANDES
Toda a realidade pode ser resumida em três palavras: a primeira palavra é desencontro, quando o ditador da Coreia do Norte se apresentou ao mundo como potência nuclear, praticamente no ultimo estágio.
Voltado diretamente contra os EUA, país que respondeu com a mesma violência.
Por exemplo:” A Coreia do Norte vai desaparecer do mapa, se continuar”. Mas ela continuou.
O mundo ficou assombrado com o progresso nuclear da Coreia do Norte, pois este era um dos países mais pobres do mundo. Dois terços da população morrem de fome.
O estágio nuclear que a Coreia atingiu é o mais caro do mundo. A suposição era de ajuda da China, que negou terminantemente.
A segunda palavra, também inesperada, é encontro.
Aproveitando a Olimpíada de Inverno da Coreia do Sul, o ditador da Coreia do Norte fez um movimento vibrante de reaproximação.
Desse movimento, surgiu a idéia do encontro com Trump, que o aceitou imediatamente. Parecia tudo contornado, o encontro marcado para Cingapura para 12 de junho.
Como sempre, inesperadamente, ressurge a primeira palavra: desencontro.
As duas Coreias tinham um encontro importante para ontem, quarta feira, que inesperadamente foi desmarcado por Kim Jong-un.
A impressão geral dos mais diversos analista é que o encontro de 12 de junho está ameaçado e pode até ser suprimido.
Também surpreendentemente, Trump reagiu civilizadamente, o que não é normal dele, e está esperando a confirmação do encontro. E o mundo inteiro, dependendo desse acerto Kim Jong-un e Trump, caso se realize ou seja desmarcado.
Já que estamos falando de politica internacional, examinemos rapidamente a decisão da insignificante Guatemala. Inaugurou ontem a sua Embaixada em Jeruzalém. Nenhuma importância, apenas a subserviência do país à potência Estados Unidos.