HÉLIO FERNANDES
Depois de tantos escândalos e roubalheiras, com dinheiro “por fora” e “caixa 2”, intimidados com possíveis punições, os políticos mudaram o sistema.
Criaram o Fundo Partidário e o Fundo Eleitoral. 2 bilhões e 600 milhões, excluída a disputa presidencial. Naturalmente dinheiro do cidadão contribuinte eleitor.
E ninguém fala quanto custa esse horário eleitoral no rádio e televisão.
Chamado de “gratuito”, mais outra mistificação. Rádios e Televisões (geralmente do mesmo dono) cobram caríssimo, acima do preço da tabela.
E não correm o risco de não receberem, estão autorizados a compensarem no pagamento de possíveis impostos.
Em suma: vendem o tempo ao governo, faturam, cobram direta e antecipadamente.
PS- Uma novidade esdrúxula, estapafúrdia, supérflua e privilegiada. A doação pessoal e indiscriminada.
PS2- Funciona assim. O cidadão tem dinheiro declarado no imposto de renda, pode fazer doação a um candidato, mas não a um partido.
PS3- E para finalizar por hoje, “o financiamento a si mesmo”. O cidadão pode ser candidato a presidente, gastando até 70 milhões do seu próprio dinheiro.