O Banco de Brasília (BRB) alcançou lucro líquido recorrente de R$ 456 milhões em 2020. O número representa crescimento de 10,5% em relação a 2019. É o maior resultado da história do BRB, que ganha mais relevância por ter sido alcançado mesmo diante das adversidades da pandemia.
A carteira de crédito ampla chegou a R$ 16,2 bilhões, com crescimento de 47,4% em 12 meses e de 11,2% no trimestre. Principal carteira da instituição, o crédito consignado atingiu R$ 8,2 bilhões e aumento de 34,8% nesse período.
Houve destaque também em crédito para Pessoa Jurídica (PJ), com evolução de 119,8% e saldo de R$ 1,4 bilhão, e em crédito rural, mais 45,4% e saldo de R$ 440 milhões.
O BRB informou que foi o primeiro banco do País a adotar medidas para minimizar os impactos negativos decorrentes da crise do novo coronavírus. Também foi o principal agente operador dos programas sociais do Governo do Distrito Federal, que atendeu 180 mil famílias.
O retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio foi de 24,5%, resultado acima da média de mercado.
Outra conquista relevante ocorreu no crédito habitacional. O BRB assumiu liderança nesse tipo de financiamento no Distrito Federal, com aumento de 151,4% em 12 meses e saldo de R$ 2,5 bilhões.
Também foi um destaque o lançamento do banco digital Nação BRB FLA, em parceria com o Flamengo. Essa novidade contribuiu para a maior digitalização do BRB e ganhos de eficiência operacional.
Como reflexo, as receitas com prestação de serviços e tarifas, que alcançaram um total de R$ 537 milhões no ano passado, tiveram crescimento de 27,3% frente a 2019.
No quarto trimestre de 2020, essas receitas chegaram a R$ 140 milhões e com evolução de 7,6%, quando comparada à receita do trimestre imediatamente anterior.
Merecem destaque ainda a evolução na comercialização de seguros e o aumento nas receitas vinculadas a transações com cartões de crédito, respectivamente com crescimento de 35% e 30% frente a 2019.
Segundo o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, o ano de 2020 foi desafiador para a instituição por conta da crise sanitária provocada pela Covid-19.
“Todos os nossos esforços foram no sentido de proteger as pessoas, garantir o apoio necessário às famílias na superação dos efeitos da pandemia e adaptar nosso modelo de negócio à nova realidade”, pontua.
O executivo destaca que a equipe do BRB ficou na linha de frente para a execução de políticas públicas e concessão de crédito àqueles que mais precisavam.
“Para tanto, foi necessária uma verdadeira transformação na nossa forma de trabalhar, o que possibilitou os resultados obtidos. Estamos muito satisfeitos com o empenho e dedicação do nosso time, e confiantes que o pior passou”, afirma o presidente do BRB.
Esse crescimento no resultado foi obtido pelo maior volume de negócios expresso com a expansão da carteira de crédito, pelo aumento da margem financeira e por maior relacionamento com os clientes, que permitiu aumento das receitas com tarifas e prestação de serviços.
Com informações do Banco de Brasília