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nov 05 2019

Bombeiros do DF ajudam no combate ao fogo no pantanal sul-matogrossense

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal vai ajudar a combater as queimadas que há 10 dias atingem o Pantanal sul-mato-grossense.O fogo já destruiu uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), já foram queimados 122 mil hectares nas regiões de Corumbá e Miranda.

De acordo com a corporação do DF, o governo do estado de Mato Grosso do Sul solicitou, através da Defesa Civil Nacional, o apoio dos militares. Ao todo, 29 bombeiros viajam amanhã (6).

Hoje (5), o Comandante Geral do Corpo de Bombeiros do DF, Coronel Carlos Emilson Ferreira dos Santos, vai traçar as diretrizes da ação com o grupo. Eles devem levar também seis viaturas e uma aeronava Nimbus.

Este é o segundo incêndio de grandes proporções no Pantanal em dois meses. No primeiro, só em uma fazenda, foram destruídos 35 mil hectares.

Os números do Inpe mostram que houve aumento nas queimadas na região. Nos primeiros três dias de novembro foram 393 focos, sendo que a média para todo o mês é de 405.

O governo do estado de Mato Grosso do Sul resumiu como de “proporções nunca registradas” e “cenário de devastação”. A faixa de fogo vai da BR-262, que leva até a cidade de Corumbá, até pontos de difícil acesso no meio da mata.

Além da vegetação, em cinzas, há inúmeros animais mortos. Entre eles, jacarés.

Outros tentam fugir dos focos de calor e das chamas pelas estradas, mas elas também foram atingidas pelos incêndios.

Em um trecho de 12 quilômetros, quatro pontes foram queimadas e os bombeiros precisaram abrir um desvio para o tráfego de moradores da região.

O combate ao fogo é feito por brigadistas e bombeiros, com apoio de três aviões que já lançaram mais de 200 mil litros de água. Um deles, o de Mato Grosso, completou 30 horas de voo e foi para Cuiabá fazer manutenção preventiva.

Há trechos em que as aeronaves passam por cortinas de fumaça para despejar água em pontos de difícil acesso. Máquinas abrem estradas para levar caminhões com água até os combatentes.

Com informações de G1

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