RENATO RIELLA
Independente do resultado que der amanhã no Itaquerão, em São Paulo, na partida contra o Chile, podemos acreditar que a Seleção Brasileira é a melhor entre as 16 classificadas para esta segunda fase da Copa do Mundo.
Antes, houve performance especial da Holanda, na goleada contra a Espanha. A Itália, jogando contra a Inglaterra, foi fantástica. E a Alemanha tem perfil de grande eficiência. Já a Argentina, basicamente, conta com Messi. Todas essas seleções, na média, deixaram a desejar.
Na última transmissão da Rede Globo, o comentarista Casagrande refletiu o que os brasileiros esperam da nossa Seleção. Lembrando grande sucesso da banda Titãs, o ex-jogador falou que a nossa torcida não quer só comida. Quer diversão e arte.
A Seleção Brasileira talvez seja mesmo a melhor, mas ainda não gerou suficiente “diversão e arte” para todos nós.
Apresentou momentos de rara beleza, principalmente em lances isolados de Neymar, mas está devendo uma grande apresentação à torcida que canta o Hino Nacional Brasileiro com lágrimas nos olhos.
Não devemos temer fracasso diante de adversários do porte do Chile. O Brasil certamente é melhor. Mas devemos levar
em conta o risco de uma retranca que leve a trágico empate.
Nesse caso, depois de uma prorrogação de trinta minutos, o jogo é decidido em disputa de pênaltis.
E disputa de pênaltis não é diversão nem arte: é quase loteria.