A partir deste mês, Brasília passa a ser a Capital Mundial das Águas, iniciando a preparação do 8º Fórum Mundial da Água, que acontecerá no DF, em 2018, no auge das preocupações universais com o tema.
O presidente da Agência de Águas do DF (Adasa), Vinícius Benevides, participou na semana passada da realização desse Fórum na Coreia do Sul, quando assegurou que a edição de 2018 em Brasília será primorosa.
Ele conta, desde já, com o apoio do governador Rodrigo Rollemberg, que receberá o Fórum da Água no último ano de mandato, fechando sua administração com o debate de um tema vital para o Brasil e para o mundo.
A presidente da Câmara Legislativa, deputada Celina Leão, que também esteve na Coreia do Sul, vê Brasília como uma cidade ideal para sediar o Fórum. Ela registra, com propriedade, que na Capital Federal já funcionam dois órgãos especializados no tema: a Agência Nacional de Aguas (ANA) e a Agência de Águas do DF (Adasa).
“Diante disso, a escolha de Brasília para sediar o próximo Fórum foi, sem dúvida, uma importantíssima decisão para os objetivos do conselho mundial”, disse Celina.
Vinicius Benevides explica que a preparação do evento de 2018 é meticulosa. Ele prevê a adesão de todos os latino-americanos, “já que esta é a primeira vez que um evento de tal magnitude é realizado em nosso continente”.
A partir do próximo ano, serão organizados eventos preparatórios em seis cidades do Brasil e em outras três da América Latina, para discutir o tema água com o chamamento “rumo a Brasília”.
MAIOR EVENTO DO PLANETA NESTA ÁREA
O Fórum Mundial da Água é o maior acontecimento do planeta sobre o tema água. Desde sua primeira versão, em 1997, até a sexta – em 2012, o Brasil se apresentou como ator privilegiado, pela importância de deter a maior quantidade de água doce do planeta, dispondo de um sólido arcabouço institucional no que se refere à gestão dos recursos hídricos.
Realizado a cada três anos, o evento discute soluções para o aproveitamento racional e sustentável da água no planeta.
Cientistas, políticos, governantes, estudantes, organizações não-governamentais, empresas e chefes de estado se debruçam na troca de experiências para solucionar os atuais problemas e formular propostas concretas.