O Governo do DF comemora o fato de que Brasília caminha para ter um novo título, o de capital das ciclovias. E afirma que a cidade assumiu a liderança nacional de malha cicloviária, caminhando para, até o fim do próximo ano, ser uma das líderes mundiais, com 600km de faixas exclusivas para as bikes.
Esta, na verdade, foi uma promessa feita pelo ex-governador José Roberto Arruda, que caminhou pouco na concretização da proposta.
O GDF afirma que Brasília já alcança 398km e toma a dianteira do país, ao ultrapassar os 300km do Rio de Janeiro. Distancia-se ainda mais de São Paulo, que possui 69,8 km, segundo a Mobilize Brasil.
O DF terá uma das maiores redes de ciclovias do mundo, maior do que as de Copenhague (Dinamarca), Paris (França) e Amsterdã (Holanda), que têm, respectivamente, 350km, 394km e 400km, e quase tão extensa quanto a de Nova York (EUA), de 670km.
São investidos atualmente R$42 milhões nos 161,5 km que se encontram em fase de conclusão, obras que estão localizadas no Plano Piloto, Guará, Paranoá, Gama, Riacho Fundo II, Park Way e Samambaia.
Para garantir que as bikes sejam um meio de transporte eficaz, mesmo entre as pessoas que precisam se deslocar por longas distâncias – seja para trabalhar, estudar ou para o lazer –, a legislação dá aos ciclistas o direito de levar as magrelas no Metrô-DF, que reserva o último vagão de cada composição para esse fim.
O GDF pretende estender esse modelo para o Expresso DF – o sistema de BRT que ligará Santa Maria/Gama ao Plano Piloto – com a criação de espaços nos ônibus para o transporte das bicicletas.