Dirigentes do Banco de Brasília (BRB) apresentaram, hoje (20), o balanço financeiro de 2019.
Segundo a instituição, o resultado apontou o maior lucro líquido anual dos últimos 50 anos, de R$ 418,8 milhões.
De acordo com o balanço, o recorde anterior era de R$ 247,7 milhões, no ano de 2018.
Entre os principais fatores que influenciaram no resultado, o banco cita aumento nas operações de crédito, serviços de seguridade e o pagamento de dívidas por parte dos correntistas.
O lucro recorrente – que representa as atividades bancárias, sem contabilizar outras fontes como patrimônio – chegou a R$ 412,3 milhões, o maior já registrado. O valor é 58% superior ao ano de 2018.
O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, destacou que o processo de extensão do BRB para outros estados influenciou.
Estamos falando de quase 60% de aumento no resultado recorrente do BRB, principalmente motivado pela ampliação dos nossos negócios e pelo controle das nossas despesas”, afirmou.
Atualmente, o BRB está em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Tocantins. A intenção é estender a atuação para 18 estados até o final de 2020.
O BRB também tem atuado na prestação de serviços junto ao Governo do Distrito Federal. Desde novembro de 2019, a instituição assumiu a gestão do sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público, antes de responsabilidade do DFTrans, órgão que foi extinto.
Questionado sobre o impacto financeiro dos serviços de bilhetagem, o presidente do BRB afirmou que “é pequeno”, e que por enquanto, há mais despesa que receita.
“Nesse momento, nosso maior foco foi o investimento. Reformamos as lojas [unidades de atendimento] antigas, treinamos os operadores, lançamos aplicativo e modernizamos o serviço, custo de cerca de R$ 15 milhões” disse.
“Nós vamos usar [no Detran] a experiência que adquirimos no sistema de bilhetagem, para rever os processos, simplificá-los, reduzir os prazos e melhorar a qualidade do atendimento”, afirmou.
Além do sistema de bilhetagem, o BRB passou a gerir a Torre de TV, coordenando o processo de revitalização, com previsão de investir R$ 40 milhões ao longo de 20 anos. O banco também é o responsável pela gestão do cartão-creche – auxílio para mensalidade de instituições de ensino para crianças de até três anos.
Com informações de G1