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mar 19 2019

Cidades inteligentes: encontro no DF mostra uso da tecnologia na segurança pública

Inteligência Artificial — Foto: Alex Knight/Unsplash

O Simpósio Internacional de Segurança vai debater o uso da tecnologia na gestão de políticas públicas a partir de hoje (19), no Centro de Convenções. Esta é a segunda vez que o evento ocorre no Distrito Federal.

O encontro é promovido pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, regional do Distrito Federal (ADPF-DF). As inscrições são gratuitas para gestores e servidores públicos das áreas de de segurança, tecnologia e inteligência.

Demais participantes terão que pagar uma taxa para participar do encontro.

Segundo os organizadores, o objetivo principal do encontro é “mostrar as inovações tecnológicas no combate à criminalidade”. Entre as novidades, os expositores vão mostrar, por exemplo, programas de reconhecimento facial de suspeitos nas ruas. A tecnologia já é usada em outros estados, como na Bahia.

Uma das funções do programa é aliar a inteligência artificial das câmeras de monitoramento à identificação de rostos de foragidos da polícia. Em outro momento, o reconhecimento facial também vai poder ser usado para ressocializar egressos do sistema penitenciário.

Neste caso, ao cruzar as informações do ex-preso com banco de dados do governo, é possível saber o histórico financeiro e a qualificação dessas pessoas. Com a informação, ficaria mais fácil direcionar o ex-detento para oportunidades de curso e emprego fora da cadeia.

Outra proposta é usar as imagens obtidas das câmeras nas ruas ou de empresas para informar à segurança o antecedente criminal do usuário. Em alguns casos, o sistema prevê até disparar um alarme quando pessoas não permitidas cruzarem determinado local.

Além da tecnologia nas ruas, o evento também traz propostas de uso da inteligência artificial na internet. Em um dos programas, pesquisadores criaram uma plataforma virtual que mostra, em tempo real, o “mapa da violência urbana” de determinado local.

Se aplicado no DF, o programa identificaria em tempo real quais tipos de crimes são mais praticados no Plano Piloto, por exemplo. Também seria possível consolidar um banco de dados com informações sobre tipos de armas apreendidas na região.

“Essa base de dados pode nos ajudar com outras frentes da Segurança Pública, ajudar a entender melhor como funciona o nosso efetivo policial e sua eficácia”, explica o secretário executivo da SSP do DF, Alessandro Moretti.

Fonte: G1

Foto: Alex Knight/Unsplash

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