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abr 26 2022

Codeplan mostra que a taxa de desemprego diminui no DF em relação a março de 2021

O mercado de trabalho começa a reagir aos efeitos negativos da pandemia de Covid 19, que afetou diretamente várias áreas da economia brasileira, impactando de forma desfavorável nos postos de trabalho. A taxa de desemprego total diminuiu de 19,5% para 17,0%, entre março de 2021 e de 2022, respectivamente.

Os números estão no novo Boletim da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), uma parceria entre Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados hoje (26)

“Estamos vivenciando o decurso do processo de pandemia. Estamos percebendo a acomodação no desemprego. Relativa estabilidade”, assinala a coordenadora do Sistema PED Lúcia Garcia.

De acordo com o mapa, a taxa de participação neste período entre pessoas com 14 anos e mais que estão classificadas no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas cresceu, passando de 64,4% em março de 2021 para 64,9% nesse terceiro mês de 2022.

O levantamento pontua em quais camadas da sociedade a taxa de desemprego mais caiu no período, classificando por sexo, faixa etária, raça e core posição no domicílio.

Houve, por exemplo, o decréscimo no número de mulheres desempregadas entre março de 2021 para março de 2022, que caiu de 22,3% para 19,9%. Entre os homens, o índice foi um pouco menor: 16,9% para 14,3%.

A redução entre as pessoas de 16 a 24 anos foi de 43,2% para 39,6%, de 25 a 39 anos, 18,2% para 15,2%, e de 40 a 49 anos, de 11,4% para 9,8%, também no período analisado.

O desemprego entre os negros registrou-se de 21,2% para 18,2% e para os não negros de 16,6% para 14,8%.

Para a diretora de Estudos e Pesquisas Sócioeconômicas da Codeplan, Clarissa Schlabitz, há uma tendência de estabilidade na taxa de desemprego, se levado em consideração ao primeiro trimestre de ano. “Minha expectativa é que o DF consiga manter essa estabilidade da taxa de desemprego dos últimos três meses”, disse Clarissa.

O acréscimo do contingente de ocupados, que é considerado com leve pela Codeplan e Dieese, se deve alguns fatores: da elevação no número de postos de trabalho no setor de serviços, de um lado, redução no comércio e reparação, de outro, e relativa estabilidade na indústria e na construção. “Segmentos que lideram ocupação refreiam um pouco. Indústria de transformação e construção”, destaca Lúcia.

Fonte: Codeplan

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