Em 2011, o Fundo de Saúde do DF contou com R$ 4,5 bilhões. Em 2015, o orçamento pulou para R$ 6,6 bilhões, num crescimento de 43%, sendo 11% em termos reais (descontada a inflação).
Esses dados foram apresentados hoje na nova CPI da Saúde da Câmara Legislativa, pelo deputado Wasny de Roure (PT). Nesta primeira reunião da Comissão de Investigação, este deputado apontou os temas que, em sua opinião, devem merecer atenção da CPI: gestão, fontes de financiamento, logística, pessoal e infraestrutura.
Pergunta-se: com um crescimento tão grande do Fundo de Saúde, por que o atendimento à população piora tanto?
Vale lembrar que a CPI tem como finalidade “investigar indícios de malversação de recursos públicos na gestão da secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal, no período compreendido entre janeiro/2011 e março/2016”.
Na verdade, é preciso que este prazo a ser investigado seja retroagido a 2009, para abranger os dois últimos anos do governo Arruda, quando foram cometidas barbaridades na administração da Saúde Pública do DF.
Os integrantes da CPI discutiram hoje três resoluções sobre as normas de funcionamento. Também ficou definido que os encontros da Comissão acontecerão às quintas-feiras, às 10h30.
A CPI terá 180 dias corridos para realizar a investigação, prazo que poderá ser prorrogado pela metade, ou seja 90 dias.
