O governador Rodrigo Rollemberg vinha respirando aliviado até o quinto mês deste ano, mas hoje os movimentos grevistas dos servidores estão recomeçando.
Na Caesb, o sindicato dos empregados da Companhia, Sindágua, anunciou movimento grevista, reivindicando, dentre outros: reajuste da ordem de 19% sobre salários/benefícios e alteração da jornada de trabalho de 8 para 6 horas diárias sem redução salarial.
Nota da Caesb informa que “o movimento grevista está impedindo, de forma radical, a entrada de quem deseja ingressar nas dependências da Empresa, inclusive unidades operacionais”.
Afirma que “essa postura é ilegal e afronta sentença proferida em ação de interdito proibitório que impede o sindicato de causar tumultos nas dependências da Caesb, bem com constranger empregados no seu direito de aderir, ou não, ao movimento grevista”.
A Companhia informa, também, que concedeu reajuste entre 16% e 17%, no mês de outubro do ano passado, que incidiu sobre os salários e benefícios dos empregados.
No momento, a propôs reajuste de 2,5% para todos os empregados, aumento rejeitado pelos empregados.
A Caesb informa ainda que sua folha de pessoal cresce aproximadamente 5,1% anualmente, em virtude principalmente do Plano de Cargos e Salários em vigor desde 2013.
A nota da empresa ainda explica: “Desde janeiro do ano passado, a Diretoria vem tomando uma série de medidas para reverter o desequilíbrio econômico-financeiro da Companhia, naquele momento, eminente. Foram cortados metade dos cargos comissionados, renegociados contratos, entre outras medidas. Apesar do esforço desenvolvido ao longo dos últimos 15 meses, a situação ainda exige cuidados, frente a grave crise econômica que o país atravessa”.