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set 03 2013

DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL É PONTO FRACO DA DILMA

 O comércio exterior, neste ano de 2013, talvez seja o ponto fraco do governo Dilma, acumulando até agosto um déficit de US$ 3,764 bilhões. Já dá para imaginar que podemos fechar o ano com as importações ganhando das exportações.

Ontem foi informado que a balança comercial encerrou o mês de agosto com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 1,226 bilhão. Apesar de positivo, o resultado é 61,9% inferior ao registrado no mesmo período de 2012, quando a balança ficou superavitária em US$ 3,222 bilhões. Além disso, trata-se do pior resultado para meses de agosto desde 2002.

No acumulado do ano, o saldo comercial deficitário em US$ 3,764 bilhões é o número mais fraco para períodos de janeiro a agosto desde 1995.

O saldo comercial positivo em agosto foi resultado de exportações no valor de US$ 21,425 bilhões e de importações no valor de US$ 20,199 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior.

As exportações mensais foram puxadas pelos produtos básicos, cujas vendas externas cresceram 2,9% na comparação com agosto de 2012, segundo o critério da média diária.

Cresceu principalmente o comércio de soja em grão (aumento de 112,2%), minério de cobre (alta de 69,9%), carne bovina (17,3%), carne de frango (14%), carne suína (6,1%) e milho (2,5%). Os produtos de maior valor agregado continuaram a registrar retração nas vendas.

Os negócios envolvendo itens manufaturados recuaram 3,5% e as vendas externas de semimanufaturados caíram 4,9%.

Quanto às compras do Brasil no exterior, a aquisição de combustíveis e lubrificantes encabeçou o crescimento das importações, mantendo a trajetória ascendente este ano. Houve crescimento de 41,4% nas compras desses produtos, levando-se em conta a média diária.

Em função da parada programada para manutenção de algumas plataformas da Pettrobras, o país está importando mais e exportando menos este item.

Na avaliação de parte do setor privado, a situação pode levar a balança comercial brasileira a encerrar o ano de 2013 com um pequeno déficit.

 

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