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fev 27 2019

Deputados federais do DF recebem R$ 33,7 para mudança; só três recusaram o dinheiro

Câmara dos Deputados desembolsou R$ 168,8 mil para pagar auxílio-mudança para cinco parlamentares eleitos pelo Distrito Federal, mesmo considerando que eles já moram em Brasília.

Na segunda-feira (26), cada deputado federal recebeu uma ajuda de R$ 33, 7 mil – o correspondente a um mês de salário – para “compensar as despesas com mudança e transporte”.

O benefício é garantido por um decreto de 2014, que não distingue o local de origem do político e não exige que os deputados declarem como gastaram o dinheiro.

Entre os deputados federais eleitos no DF, apenas três abriram mão do auxílio mudança. Eles eles protocolaram um ofício na Casa para que o valor não fosse depositado. Veja quem são: Bia Kicis (PRP), Paula Belmonte (PPS) e o Professor Israel (PV)

Receberam o valor os deputados: Flávia Arruda (PR), Erika Kokay (PT), Luís Miranda (DEM) e  Júlio César (PRB). Celina Leão não havia respondido sobre a verba.

Apesar da possibilidade de abrir mão da verba, cinco dos oitos federais aceitaram receber o recurso público. Depois de depositado, o dinheiro não pode ser devolvido à Câmara. Veja o que eles dizem.

Em janeiro, a deputada Flávia Arruda (PR) informou à TV Globo que não receberia o auxílio, mas, nesta terça (26), a assessoria da parlamentar confirmou que o valor foi transferido para conta. “Ao longo das próximas semanas, a deputada vai fazer a doação de parte da verba do auxílio-mudança”.

O deputado Luís Miranda (DEM) afirmou que também vai doar os valores recebidos. Em nota, informou  que “inclusive já escolheu as instituições da Estrutural, no DF”.

Júlio César (PRB) disse que hoje mora de aluguel e que vai usar o dinheiro para pagar a mudança para um apartamento funcional, na Asa Sul, em março.

Os R$ 33,7 mil do auxílio-mudança são pagos tanto aos deputados recém-eleitos, quanto aos que estão deixando o cargo.

Segundo as regras, os que se reelegeram recebem duas vezes – no caso da Erika kokay – em razão do término de um mandato e do início de outro. Neste caso, como a parlamentar já tem residência em Brasília e não necessita de mudança, pode usar a verba para outros fins, sem necessidade de prestar contas.

Fonte: G1

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