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ago 06 2013

Deputados Patrício, Dr. Michel e Joe Valle são alvos de tramas diabólicas

EDSON SOMBRA

Parece coisa de filme policial, quando os bandidos emboscam os mocinhos e tentam a todo custo matar quem os investiga.

Em Brasília a historia é real, e no enredo estão envolvidas autoridades do Buriti, parlamentares e assessores distritais, empresários, políticos locais e até federais, alcançados pelas investigações sobre o uso de emendas parlamentares e de verbas federais em eventos realizados.

As “provas são contundentes,” as investigações da Policia Civil e Ministério Público do DF coletaram farta documentação, e os grampos falam por si só. …

Alguns grampos autorizados pela justiça, podem provar que o conluio entre  autoridades do legislativo e executivo local, foi montado para afastar o delegado Flamarion da Decape que investigava em diversos inquéritos os desvios de dinheiro público.

Um dos investigadores informou ao blog que dois grampos deixam bem claro o empenho de um deputado distrital e uma alta autoridade governamental para a retirada do delegado Flamarion do caso, fato comemorado pelo deputado Raad em um terceiro grampo autorizado pela Justiça do DF.

O afastamento de Flamarion foi fundamental para que vários dos investigados por desvios de recursos públicos continuassem operando livremente, o que eles não sabiam era que o Ministério Público continuou investigando, robustecendo as provas contra todos, e hoje elas se encontram no judiciário.

Contando com a lentidão da Judiciário,  “um verdadeiro consórcio foi montado para desmoralizar Dr. Michel e Joe Valle, ambos membros da Comissão de Ética, e  por último o deputado Patrício que além de integrante da comissão é o corregedor da CLDF”, vale tudo na tentativa de brecar o trabalho que poderá levar a cassação do mandato do distrital Raad Massouh, eles estão sendo investigados clandestinamente, diariamente são monitorados, suas vidas particulares são rebuscadas até por parlamentares e assessores que não compõem a base do governo.” Confidenciou uma fonte que pede anonimato.

A Câmara Legislativa está literalmente dividida, o clima é de tensão visível, e poucos são os parlamentares que se atrevem a manifestar publicamente sua opinião sobre os casos.

Um dos parlamentares que apoia a ideia de livrar todos de qualquer investigação, em reunião fechada,  “atacou as manifestações de ruas que lavaram o Brasil de ponta a ponta recentemente,” alegando que, “uma vez aberta a porteira o legislativo estará vulnerável.” 

Recentemente um assessor direto do deputado Raad confidenciou a amigos que foi contrário a confecção de um vídeo postado na internet com  acusações contra o Dr. Michel. A ele era atribuído “o suposto uso irregular da verba de gabinete para pagar o IPVA de um veículo alugado,” mas fracassaram na tentativa de causar-lhe um escândalo.

Em outra tentativa de desmoralizar o presidente da comissão de ética, um servidor legislativo foi flagrado tentando obter “clandestinamente” alguma “documentação” de emendas parlamentares de autoria de Dr. Michel que pudesse causar-lhe um certo constrangimento.

Dias atrás denunciamos que um empresário da cidade do automóvel investiu contra um parente do deputado Joe Valle, pedia para que ele “convencesse” o parlamentar, insinuando que circula na cidade, a história de um dossiê com supostas irregularidades contra Joe, o objetivo é faze-lo “aliviar” no parecer da Comissão de Ética. Tentam amedrontá-lo.

Fontes do blog confirmaram que o mesmo grupo que criou o dossiê, é autor de um outro  que  foi usado na campanha de 2010, e tinha como objetivo atingir não só o distrital, mas também o hoje senador Rodrigo Rollemberg. Na ocasião, cópias foram entregues em diversas redações de jornais e revistas. 

O empresário também foi alvo de investigação, contou a amigos que “escapou por pouco de ter apreendido um considerável valor em dinheiro quando sofreu uma busca e apreensão” pela Polícia Civil do DF.

Outras fontes do blog revelam que “o corregedor da Câmara Distrital é alvo também de um secretário do governo do Distrito Federal, auxiliado por um aliado e ex-servidor da Câmara Legislativa, que juntos entregaram dois dossiês a um diretor e uma jornalista de um jornal da cidade. O encontro aconteceu em um restaurante na quadra 402 sul. Considerado “traidor” por diversos colegas de parlamento e que “não aceitam o seu posicionamento independente, “as investidas contra ele são mais agressivas, é o mais monitorado.” E até uma ex-namorada teria sido usada para subtrair informações e documentos de movimentação de suas contas bancarias.”

Como corregedor, “esperavam dele um posicionamento brando no caso Raad,” foram surpreendidos, e agora temem os seus adversários que se as representações contra os deputados Aylton Gomes, Rôney Nemer e Benedito Domingos chegarem à corregedoria sejam todas enviadas também à comissão de ética.”

As mesmas fontes revelam que estão sendo estudadas algumas fórmulas até a reunião da Mesa Diretora, para “respaldar seus membros a arquivarem os três pedidos de investigações” e que,  “o verdadeiro motivo da saída do ex-procurador da Câmara Legislativa, foram pressões para que ele recuasse no seu parecer pela admissibilidade dos pedidos apresentados pela Ong Adote um distrital. Embora negue, ele preferiu pedir exoneração do cargo.”

Ninguém está livre das investidas do grupo que tenta prejudicar o trabalho de quem quer trabalhar com isenção. Ainda outro dia ao postarmos uma nota dando conta da existência de gravações que poderão agravar a situação do deputado Aylton Gomes, nos foi enviado um e-mail em tom ameaçador, diziam que um grupo de 1200 bombeiros está disposto a tudo para salvar o parlamentar das acusações que lhe são imputadas.

Pelo jeito, o Distrito Federal caminha a passos largos para a deflagração de uma nova Operação Caixa de Pandora, com outro nome quem sabe, mais tão grave quanto a que expôs outros grupos criminosos que sobrevivem do dinheiro do contribuinte.

Quem sabe? Só o tempo dirá. Vamos aguardar. (Do Blog do Sombra)

 

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