Em alusão ao Dia do Idoso, comemorado no Brasil em 1 de outubro, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgaram o Boletim da População Idosa, que traz um retrato desse grupo de pessoas no DF, da sua inserção no mercado de trabalho e na inatividade, bem como apresentando informações sobre as suas principais fontes de rendimento, com foco no biênio 2021-2022.
Neste período, as pessoas idosas com 60 anos ou mais correspondiam a 18,7% da população em Idade Ativa (PIA) do Distrito Federal, o percentual equivalia a 470 mil pessoas, frente aos 28,3% da faixa de 15 a 29 anos e os 53% da população de 30 e 59.
Na População Economicamente Ativa (PEA) regional, os idosos constituíam a parcela minoritária (5,3%), podendo-se dizer que uma em cada vinte pessoas de 60 anos ou mais trabalhavam ou procuravam emprego no período de referência dos dados. Por outro lado, entre os inativos, este grupo praticamente equivalia a metade (44,2%).
O tratamento dos dados PED permitiu avaliar características da inatividade na chamada terceira idade, verificando-se que o volume de mulheres idosas inativas (62,9%) é muito superior ao de homens (37%). Além disto, no grupo de inativos idosos preponderavam as pessoas que desempenhavam o papel de principais responsáveis pelo domicílio (76,6%), enquanto a parcela que ocupava a posição de cônjuge representava 17,8%.
No que diz respeito a nível de escolaridade, foi observado que 28% dos inativos de 60 anos e mais 37,9% não havia concluído o ensino fundamental durante o biênio 2021/2022. A fonte de renda principal deste grupo no período era aposentadoria ou pensão pública/privada, com valores médios de R$ 5.551 e R$ 3.275, respectivamente.
Embora os idosos, como o esperado, encontrem-se em situação de inatividade econômica, àqueles que se mantêm participantes na produção, majoritariamente, compõem a parcela dos ocupados, principalmente no segmento dos serviços (68,9%) e como autônomos (30,9%). Com a experiência valorizada, o rendimento médio dos ocupados maduros ficou em R$ 5.162, no período. Já, o desemprego dentre idosos é residual, atingindo 6,6% das pessoas com 60 anos e mais inseridas na PEA regional.
Fonte: Ascom/IPEDF
Foto: Divulgação/Jornal Contábil
